22/04/2013 - Militares são treinados em Pinda para Missão de Paz no Haiti
Efetivo de 260 homens está sendo treinado no Batalhão Borba Gato.
Destes, 13 militares são do Vale; eles embarcam a partir de 13 de maio.
Uma tropa de 260 militares de 18 estados está sendo treinada até o próximo dia 3 de maio para integrar a Missão de Força e Paz no Haiti. A capacitação acontece no 2º Batalhão de Engenharia e Combate Borba Gato em Pindamonhangaba. Essa é a primeira vez que militares treinados no Vale do Paraíba são enviados para o Haiti.
Do efetivo treinado, 246 homens serão selecionados para embarcar para a capital do país, Porto Príncipe, a partir do próximo dia 13 de maio. Eles vão atuar na reconstrução e assistência humanitária ao país, devastado em janeiro de 2010 por um terremoto.
A tropa, a 18ª a embarcar, vai viajar em 9 datas diferentes até o próximo dia 7 de junho. Além deles, um grupo de 1.200 soldados da tropa de infantaria, treinados em Cuiabá (MT) vão se juntar aos homens do Batalhão de Engenharia. As missões tiveram início em 2005.
Eles vão ficar no Haiti por seis meses - período que pode ser estendido de acordo com a necessidade. Atualmente, 250 militares de engenharia estão em solo haitiano; apenas quatro permanecerão no local.
Eles farão serviços como construção e reparação de estradas, construção de edificações, asfaltamento e perfuração de poços artesianos. Os procedimentos de atuação são estebelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).
Eles farão serviços como construção e reparação de estradas, construção de edificações, asfaltamento e perfuração de poços artesianos. Os procedimentos de atuação são estebelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).
Dentre os homens selecionados para participarem da missão, 15 são do Estado de São Paulo, sendo 13 de Pindamonhangaba.
Seleção
A seleção do efetivo para atuar no Haiti começou no último mês de outubro. Os militares se alistaram voluntariamente para compor a missão. Foram 1.692 inscrições, dos quais 350 foram pré-selecionados e submetidos a cursos e estágios em todo o Brasil. Destes, 260 foram escolhidos em março. Eles têm em média 35 anos e perfil técnico para as funções para as quais serão exigidos.
A seleção do efetivo para atuar no Haiti começou no último mês de outubro. Os militares se alistaram voluntariamente para compor a missão. Foram 1.692 inscrições, dos quais 350 foram pré-selecionados e submetidos a cursos e estágios em todo o Brasil. Destes, 260 foram escolhidos em março. Eles têm em média 35 anos e perfil técnico para as funções para as quais serão exigidos.
Exército atua na segurança e apoio à reconstrução
"Pelo fato dos próprios militares terem se inscrito, podemos afirmar que este é um efetivo altamente motivado. São pessoas que mantém esse espírito de solidariedade, que estão se doando para ajudar o irmão haitiano", disse o tenente-coronel Marco Antônio Siqueira de Oliveira, comandante do 18º Contingente da Companhia de Força de Paz - Haiti.
A tropa é submetida a 16h30 de treinamento, de segunda a sábado. Eles também participam de atividades relativas a capacitação aos domingos. "É de fato bastante carga horária, muito treinamento. Mas a intensidade aqui é a mesma que eles enfrentarão lá. Estamos antecipando situações que vão ocorrer lá nos treinamentos", disse o militar. O efetivo está alojado no Batalhão Borba Gato, em Pinda.
Hospedagem
No Haiti, os militares ficarão hospedados na base General Bacelar, principal e maior base brasileira na região. É lá que os militares do Brasil ficam alojados durante as missões. Neste período, eles se comunicam com os parentes no Brasil via internet.
No Haiti, os militares ficarão hospedados na base General Bacelar, principal e maior base brasileira na região. É lá que os militares do Brasil ficam alojados durante as missões. Neste período, eles se comunicam com os parentes no Brasil via internet.
"Nós nos preocupamos desde o começo dos treinamentos com essa questão. Existem grupos aqui no Brasil que dão apoio aos familiares e uma instrução aos militares que viajam para esse período de ausência", afirmou o comandante.
Comentários
Postar um comentário