07/03/2015 - 18º Batalhão Logístico - O Pioneiro da logística no Oeste do Brasil






Durante o governo do Presidente Epitácio Pessoa, a pasta dos negócios da Guerra era ocupada pelo Ministro Dr. Pandiá Calogéras, o qual conduziu, no ano de 1919, uma redistribuição das tropas federais no território nacional, processo que resultou na organização, no que toca ao Brasil Oeste, da 1ª Circunscrição Militar de Mato Grosso, com sede no município de Corumbá. No ano de 1921, o Comando da Circunscrição foi transferido para Campo Grande, passando a ocupar o quartel da Avenida Afonso Pena, onde atualmente está instalado o Museu da Força Expedicionária Brasileira.
Prosseguindo com o plano de reestruturação das forças, decidiu-se pela construção de diversos aquartelamentos em Campo Grande, em um extenso terreno doado pela Prefeitura Municipal, localizado à direita do Córrego Prosa, o que deu origem ao primeiro bairro da cidade, a Amambaí, cujo crescimento foi fomentado também pela construção da vila militar e de casas para os trabalhadores empregados na construção dos quartéis. Foram construídas as instalações do 13º Regimento de Artilharia Mista, de uma Companhia de Metralhadoras, de um Regimento de Cavalaria, do Hospital Militar e do 18º Batalhão de Caçadores, primeira unidade a ocupar as instalações que hoje abrigam o 18º Batalhão Logístico. A construção desses aquartelamentos transformou Campo Grande na mais moderna Guarnição Militar da República.
Segundo consta nas placas existentes no Pavilhão de Comando, as obras foram iniciadas em novembro de 1921 e a conclusão dos primeiros pavilhões deu-se em 15 de novembro de 1922. Nessa ocasião, ocupava o cargo de Diretor Geral de Engenharia do Exército o General Cândido Mariano da Silva Rondon; a Chefia da Comissão Fiscalizadora, o Capitão Mário Pinto Peixoto e a Chefia da Construção ficou a cargo do Capitão Pedro Loureiro Villaboin. A empresa encarregada da obra foi a Companhia Construtora de Santos, de propriedade do Engenheiro Roberto Cochrane Simonsen, que também assim sendo, as instalações do 18º B Log, podem ser classificadas como sendo um quartel do "tipo Calógeras", apresentando uma arquitetura caracterizada pela ausência de adornos em suas elevações; um edifício sóbrio com dois pavimentos, aberturas padronizadas e modulação estrutural que visava facilita o processo de construção.
Os contornos estéticos do edifício foram definidos pela cobertura de telhas de barro e pela pintura na cor branca. Conforme anteriormente colocado, o 18º Batalhão de Caçadores foi a primeira unidade a ocupar as referidas instalações. Essa unidade tomou parte na revolução de 1924, quando deslocou se para Três Lagoas como integrante da 1ª Brigada Mista, legalista, a fim de garantir a passagem sobre o Rio Paraná na região de Jupiá e proteger a área de possíveis ações da coluna revolucionária que chegara a Bauru. Em 1949, o quartel passou a abrigar a 4ª Divisão de Cavalaria (4ª DE), criada nesse mesmo ano e que foi a última Unidade do Exército Brasileiro organizada em Regimentos a cavalo.Essa Divisão teve dentre seus comandantes, oficiais de destaque e projeção nacional, como o General Emílio Garrastazu Médici, no período de julho de 1961 a janeiro de 1963 e o General Plínio Pitaluga, conhecido pela sua atuação como comandante do Esquadrão de Reconhecimento Mecanizado da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (Esquadrão Tenente Amaro) A 4ª DC foi o último comando do General Pitaluga. Executou pela mesma época a construção dos outros aquartelamentos de Campo Grande e em outros estados da federação.
Em 1949, o quartel passou a abrigar a 4ª Divisão de Cavalaria (4ª DE), criada nesse mesmo ano e que foi a última Unidade do Exército Brasileiro organizada em Regimentos a cavalo. Essa Divisão teve dentre seus comandantes, oficiais de destaque e projeção nacional, como o General Emílio Garrastazu Médici, no período de julho de 1961 a janeiro de 1963 e o General Plínio Pitaluga, conhecido pela sua atuação como comandante do Esquadrão de Reconhecimento Mecanizado da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (Esquadrão Tenente Amaro) A 4ª DC foi o último comando do General Pitaluga. Parte das instalações do Batalhão, mais precisamente o pavilhão da atual Companhia Logística de Manutenção, as oficinas situadas atrás do mesmo e o campo de pólo, que ficava na área que hoje corresponde aproximadamente ao campo de futebol, eram ocupadas por outra unidade, o 1º Esquadrão do 4º Regimento de Reconhecimento Mecanizado, unidade de origem da maioria dos oficiais e praças que constituíram o núcleo inicial do 20º Regimento de Cavalaria Blindado, quando essa OM foi organizada na Guarnição de Campo Grande. Em 1981, a 4ª DC passou por uma mudança estrutural, passando a denominar-se 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, "Brigada Guaicurus", tendo sua sede transferida para a Guarnição de Dourados no ano seguinte.
Com a criação do 18º Batalhão Logístico, por meio da fusão da 14ª Companhia de Intendência e da 4ª Companhia Média de Manutenção, a nova OM passou a ocupar em 1982, as instalações até então pertencentes à DC, tendo sido efetuada pela Comissão Regional de Obras/9 uma adaptação nas edificações, que eliminou, dentre outros aspectos, a cozinha e o refeitório localizados no pavilhão da atual Companhia Logística de Saúde (à época Pelotão de Saúde e NPOR); o xadrez, que ficava na Companhia de Manutenção, Subunidade esta que ocupava, também, as instalações da atual Companhia Logística de Suprimento. Conclui-se que o aquartelamento do 18º Batalhão Logístico possui significativo valor histórico, tanto por ter abrigado uma unidade que desempenhou relevante papel em operações contra-revolucionárias, quanto por ter sua existência ligada ao próprio desenvolvimento do município de Campo Grande.fonte:  http://www.18blog.eb.mil.br/historico.html

Aniversário da Organização Militar  4 de março 

Com a Criação  Nu 9ºGpt Log Campo Grande-MS em 1º JAN 2013 , o
18º Batalhão Logístico passou a denominar se  "9º Batalhão de Transporte".

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