Força Nacional é flagrado em Florianópolis nesta sexta-feira


Carro da Força Nacional é flagrado em Florianópolis nesta sexta-feira

Governo do Estado não confirma o envio de tropas a Santa Catarina.
Ministério da Justiça afirma que portaria pode ser publicada nesta tarde. Do G1 SC 

carro da força nacional em florianópolis nesta sexta (Foto: Guto Kuerten/Agência RBS)Carro da Força Nacional em Florianópolis nesta sexta-feira (15) (Foto: Guto Kuerten/Agência RBS)
Um carro da Força Nacional foi flagrado em frente à Base Aérea de Florianópolis (BAFL), no final da manhã desta sexta-feira (15). O Governo do Estado ainda não confirma o pedido de apoio de Forças da Guarda Nacional. O Ministério da Justiça, por meio de sua assessoria de imprensa, também não confirma o envio de tropas a Santa Catarina. Segundo a pasta, uma portaria determinando o envio de tropas ao estado pode ser publicada em edição extra do “Diário Oficial” na tarde desta sexta.

Em uma reunião na quinta-feira (14) com vereadores, a secretária de Justiça e Cidadania de Santa Catarina, Ada de Luca, afirmou ser favorável à vinda da Força Nacional de Segurança para o Estado, mas disse que esta decisão cabe ao governador, Raimundo Colombo.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira (14) que está traçando, em parceria com o governo de Santa Catarina, um plano de segurança para combater a violência no estado. Nesta sexta, o número de ataques subiu para 100 em Santa Catarina. Este é o 16º dia que o estado registra atentados em 30 cidades.
mapa de ataques em santa catarina 15 de fevereiro (Foto: Arte/G1)
Entenda o caso
A segunda onda de atentados em Santa Catarina começou na noite de 30 de janeiro, no Vale do Itajaí. Até as 7h desta sexta-feira (15), a Polícia Militar havia confirmado 100 ataques. Veículos foram incendiados e foram disparados tiros e jogados coquetéis molotovs contra prédios públicos. As ocorrências foram registradas em 30 municípios: Navegantes, São José, Florianópolis, Criciúma, Itajaí, Palhoça, Camboriú, São Francisco do Sul, Laguna, Araquari, Gaspar, Joinville, Balneário Camboriú, Jaraguá do Sul, Maracajá, Ilhota, Tubarão, Chapecó, Indaial, Brusque, Blumenau, Garuva, Bom Retiro, São Bento do Sul, Rio do Sul, Porto União, São João Batista, São Miguel do Oeste, Içara e Imbituba.
O policiamento foi reforçado em todas as regiões. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a suspeita é que as ordens sejam comandadas por uma facção criminosa e partam de dentro dos presídios. As autoridades investigam a relação dos ataques com denúncias de maus-tratos no Presídio de Joinville e com transferências de detentos no sistema prisional do estado. Em Joinville e Florianópolis, são feitas escalas especiais de escolta para os ônibus do transporte coletivo.
Em novembro de 2012, quando aconteceu a primeira onda de atentados, durante sete dias foram confirmados 58 atentados em 16 municípios catarinenses. Os ataques cessaram depois do anúncio da saída do diretor da Penitenciária de São Pedro de Alcântara. 

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