13/10/2012 - Aeronave de caça é a principal arma na defesa aérea da 'Ágata 6' em RO


Outros três estados receberão apoio aéreo durante operação de fronteira.

Ágata 6 começou no dia 8 de outubro e deve coibir crimes. Do G1 RO

A-29 atua na região de fronteira na Amazônia (Foto: Agência Força Aérea/Divulgação)A-29 atua na região de fronteira na Amazônia (Foto: Agência Força Aérea/Divulgação)
Iniciada na segunda-feira (8), a Operação Ágata 6, que atua no combate a crimes em regiões de fronteira nos estados de RondôniaMato GrossoMato Grosso do Sul e Acre, tem apoio da aeronave de caça A-29 Super Tucano. Para a Força Aérea Brasileira (FAB), esta é a principal ‘arma’ na defesa aérea na região Amazônica.
O A-29 é um caça de ataque leve, ideal para combater aeronaves ilícitas na fronteira do país. “A aeronave cumpre perfeitamente a nossa missão, devido a sua grande autonomia e seu desempenho compatível, principalmente sobre os tráfegos ilícitos de baixa performance, que tem maior ocorrência nessa região”, afirma o tenente-coronel aviador Ricardo de Lima e Souza, comandante do Esquadrão Grifo, em Porto Velho.
Piloto de A-29 se prepara para missão na fronteira Amazônica (Foto: Agência Força Aérea/Divulgação)Piloto de A-29 se prepara para missão na fronteira
Amazônica (Foto: Agência Força Aérea/Divulgação)
O Super Tucano foi fabricado pela Embraer seguindo requisitos da FAB, justamente para a proteção da Amazônia e cumpre ações de interceptação e de ataque, além de garantir apoio aéreo. “Durante o ano todo, nós temos uma aeronave e uma equipe alocada exclusivamente para a defesa aérea, pronta para atuar a qualquer horário do dia ou da noite,” explica Souza.
Durante a Operação Ágata, além da aeronave de alerta padrão, outros dois aviões estão à disposição das equipes. Ao ser acionado, o piloto deve decolar em menos de 10 minutos.
Outra vantagem do A-29 é a possibilidade de emprego, por meio de bases desdobradas, em cidades de menor porte. “Aqui na Amazônia nós temos os pelotões de fronteira do Exército, que normalmente são guarnecidos por pistas compatíveis, apenas com aeronaves de desempenho menor, que não sejam a jato, como é o caso do A-29”, garante o coronel.
Com uma das bases em Porto Velho, a Operação Ágata 6 possui cerca de 5 mil militares concentrados em 150 quilômetros de fronteira, entre Guajará-Mirim, RO e Porto Velho. g1

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