16/02/2013 - Polícia apresenta suspeitos de envolvimento com ataques em SC


Polícia apresenta suspeitos de envolvimento com ataques em SC

Força-tarefa cumpriu 70 mandados de prisão entre esta sexta e sábado.
Entre os detidos, estão advogados e familiares de criminosos.  Do G1 SC 

Força-tarefa da Polícia Civil teve atuação de 300 homens (Foto: Renan Koerich/G1)Força-tarefa da Polícia Civil teve atuação de 300 homens (Foto: Renan Koerich/G1)












A Polícia Civil de Santa Catarina apresentou, neste sábado (16), parte das pessoas presas na força-tarefa realizada nas últimas horas pela instituição no estado. O objetivo da ação era cumprir mandados de prisão de suspeitos de envolvimento com os ataques que ocorrem no estado desde o dia 30 de janeiro. Ao todo, a ação cumpriu 70 mandados de prisão dentre 97 expedidos pela Justiça. Um efetivo segue nas ruas para terminar a operação.

Armas são apreendidas em força-tarefa da Polícia Civil (Foto: Renan Koerich/G1)Armas foram apreendidas(Foto: Renan Koerich/G1)
As prisões fazem parte de um conjunto de medidas anunciadas pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, neste sábado, na capital. Na base da Acadepol, a Polícia ouviu uma parte dos presos de todo o estado, um total de 25. Além disso, foram apresentadas armas e munições apreendidas na região da Grande Florianópolis. Entre os presos, estavam cinco advogados e familiares de criminosos que colaboravam com os atentados.
Em relação aos advogados presos, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Santa Catarina, Tulio Cavallzzi Filho, informou que a entidade reconhece a importância de ações no combate à criminalidade e que está disposta a ajudar no que for necessário. Segundo nota oficial, a Ordem verificará as condições das prisões dos advogados e decidirá sobre abertura de processo administrativo.
Para o delegado Akira Sato, da Delegacia de Investigação Criminal (Deic), as prisões são uma resposta ao crime organizado. "A gente sabe que não será por omissão do estado que os atentados seguirão. A operação permanece, é constante e não tem prazo para acabar. Isso foi só um começo", avaliou.
Advogados e familiares foram detidos (Foto: Renan Koerich/G1)Advogados e familiares foram detidos (Foto: Renan
Koerich/G1)
Do total de 70 mandados, 25 foram cumpridos com suspeitos que atuavam de fora dos presídios catarinenses. Os outros 45 mandados restantes envolvem presos, que, de dentro dos presídios, organizavam as ações que ocorriam do lado de fora. Diante de inquérito apurado pela Polícia Civil, os presos responderão por formação de quadrilha, tráfico de drogas, dano ao patrimônio público, incêndio e corrupção de menores.
Segundo Antônio Claudio de Seixas Joca, delegado da Deic, essas 45 pessoas que já estavam presas serão indiciadas e poderão ter aumento de suas penas. “Pode resultar até na transferência para um presídio federal”, disse.
"Os presos estão envolvidos com os ataques recentes. Conforme investigações preliminares, existe um envolvimento na transmissão das mensagens, seja em cadeias ou por meio de familiares", disse Sato. O delegado explicou, ainda, que investigações que iniciaram ainda na primeira onda de ataques que atingiu o estado, em novembro do ano passado, colaboraram com as prisões deste sábado.

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