25/11/2015 - 56º BI pode ser desativado após Jogos Olímpicos
O comandante do 56º Batalhão de Infantaria (BI) do Exército
Brasileiro, tenente coronel Cleiton Souza Cruz, está preparando a defesa
de permanência da unidade em Campos, a ser entregue a 9ª Brigada de
Infantaria Motorizada, no Rio de Janeiro, na próxima sexta-feira (27).
Segundo Cruz, o 56º BI poderá ser desativado após os Jogos Olímpicos de
2016, conforme proposta apresentada durante a 302ª Reunião do Auto
Comando do Exército (ACE), realizada em 30 de outubro deste ano, em
Brasília. Um movimento nesta segunda-feira no calçadão Boulevard
Francisco de Paula Carneiro, no centro de Campos, chamou a atenção da
população para o possível fechamento da unidade.
O comandante esclareceu que, através da documentação da 302ª Reunião, os generais solicitaram que ele fizesse uma espécie de argumentação, defendendo ou não, a permanência do batalhão em Campos. “Na minha primeira argumentação defendi pela permanência. O batalhão tem história e uma ligação muito forte com a cidade. Campos é uma cidade muito boa e tenho militares que gostam da cidade”.
O comandante esclareceu que, através da documentação da 302ª Reunião, os generais solicitaram que ele fizesse uma espécie de argumentação, defendendo ou não, a permanência do batalhão em Campos. “Na minha primeira argumentação defendi pela permanência. O batalhão tem história e uma ligação muito forte com a cidade. Campos é uma cidade muito boa e tenho militares que gostam da cidade”.
Abaixo-assinado e reportagens
Segundo Cruz, a proposta de desativar o 56º BI foi da Secretaria de
Economia e Finanças do ACE em função da Lei Orçamentária Anual (LOA) do
Governo Federal. “Dentro da LOA, o governo anunciou que haverá muitos
cortes dentro das Forçam Armadas para o período de 2016 e 2017, com
reflexos para o Exército, que terá que listar o que é prioridade”,
ressaltou.
De acordo com Cruz, o fechamento do quartel poderá causar um impacto negativo para Campos e região. “Nós temos no 56º BI 1.700 usuários do sistema de saúde, que são os ativos, inativos, pensionistas e dependentes. Caso feche o batalhão, este público terá que buscar pelo atendimento em outras unidades mais próximas. Campos é uma referência nacional, pois muitas pessoas de outros municípios e estados são atendidos no 56º BI, e isso faz parte da minha defesa”, lembrando que a despesa com a folha de pagamento de pessoal é de R$ 75 milhões por ano.
De acordo com Cruz, o fechamento do quartel poderá causar um impacto negativo para Campos e região. “Nós temos no 56º BI 1.700 usuários do sistema de saúde, que são os ativos, inativos, pensionistas e dependentes. Caso feche o batalhão, este público terá que buscar pelo atendimento em outras unidades mais próximas. Campos é uma referência nacional, pois muitas pessoas de outros municípios e estados são atendidos no 56º BI, e isso faz parte da minha defesa”, lembrando que a despesa com a folha de pagamento de pessoal é de R$ 75 milhões por ano.
Movimento – Segundo o organizador do movimento,
Joilson José Terra, estão sendo recolhidas assinaturas que poderão
chegar às mãos da presidente Dilma Rousseff. Segundo Terra, o
abaixo-assinado e reportagens de jornal do movimento anterior serão
levados ao comandante do 56º BI, tenente-coronel Cleiton Sousa Cruz,
para que ele encaminhe ao Ministério do Exército. diarionf
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