19/05/2015 - Após vídeo com versos de violência, FAB orienta instrutores da Epcar
Alunos foram flagrados cantando hino em Barbacena. Sindicância que apura responsabilidade está em fase de conclusão. G1 Zona Da Mata
Está em
fase de conclusão a sindicância que apura a responsabilidade do vídeo
onde alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), em
Barbacena, aparecem cantando versos de violência durante os exercícios
da escola. A nota enviada pelo Centro de Comunicação Social da
Aeronáutica, em Brasília, reforça que medidas administrativas já foram
adotadas em todas as unidades da Aeronáutica, não apenas nas escolas.
O caso se tornou conhecido após o vídeo ser publicado pela TV Carta, da revista Carta Capital. As imagens mostram o grupo fazendo uma atividade e repetindo em conjunto os versos cantados por um dos instrutores que os acompanha. “Pega o vagabundo e dá porrada para matar. Tapa na cara. Chute no peito. Choque na língua. Choque no pé. Uh, choque elétrico” é um dos trechos da música que aparece no vídeo.
Segundo o texto, a FAB reforçou junto a todas as organizações militares que são proibidas práticas de apologia a qualquer tipo de violência nas unidades militares, bem como preconceito ou discriminação de qualquer espécie. Não foi informado quando a sindicância será encerrada. O processo começou em abril com previsão de 30 dias.
O caso também rendeu um reforço específico para os instrutores de atividades físicas. "Reiteramos que os instrutores e educadores físicos da EpcAr receberam orientação específica para que não sejam entoados hinos com esse teor", completou a nota.
O caso se tornou conhecido após o vídeo ser publicado pela TV Carta, da revista Carta Capital. As imagens mostram o grupo fazendo uma atividade e repetindo em conjunto os versos cantados por um dos instrutores que os acompanha. “Pega o vagabundo e dá porrada para matar. Tapa na cara. Chute no peito. Choque na língua. Choque no pé. Uh, choque elétrico” é um dos trechos da música que aparece no vídeo.
Segundo o texto, a FAB reforçou junto a todas as organizações militares que são proibidas práticas de apologia a qualquer tipo de violência nas unidades militares, bem como preconceito ou discriminação de qualquer espécie. Não foi informado quando a sindicância será encerrada. O processo começou em abril com previsão de 30 dias.
O caso também rendeu um reforço específico para os instrutores de atividades físicas. "Reiteramos que os instrutores e educadores físicos da EpcAr receberam orientação específica para que não sejam entoados hinos com esse teor", completou a nota.
Lembre o caso
As atividades durante a estada na escola são frequentes e incluem os exercícios físicos. Em abril, o Centro de Comunicação da FAB ressaltou, em nota, que os hinos fazem parte da vida dos militares como técnica motivacional, no entanto, qualquer tipo de exaltação à violência é proibida e que a atitude mostrada no vídeo é contrária às orientações pedagógicas.
O texto ainda destacou que o cumprimento e o respeito aos princípios dos Direitos Humanos integram a formação nas escolas da instituição e que é difundido amplamente para todos os integrantes da FAB. A FAB explicou que, antes da publicação na internet, não tinha conhecimento do vídeo e que o considerou como um "episódio isolado".
Atualmente estão na Epcar 480 alunos com
idades entre 14 e 19 anos. Para estar na escola, eles enfrentam um
processo seletivo que inclui uma bateria de testes entre provas
objetivas de diversas disciplinas, inspeção de saúde, teste físico,
exame psicológico e concentração final, que duram cerca de cinco meses. A
escola oferece 180 vagas e, em 2014, foram mais de nove mil estudantes
com menos de 18 anos na disputa.As atividades durante a estada na escola são frequentes e incluem os exercícios físicos. Em abril, o Centro de Comunicação da FAB ressaltou, em nota, que os hinos fazem parte da vida dos militares como técnica motivacional, no entanto, qualquer tipo de exaltação à violência é proibida e que a atitude mostrada no vídeo é contrária às orientações pedagógicas.
O texto ainda destacou que o cumprimento e o respeito aos princípios dos Direitos Humanos integram a formação nas escolas da instituição e que é difundido amplamente para todos os integrantes da FAB. A FAB explicou que, antes da publicação na internet, não tinha conhecimento do vídeo e que o considerou como um "episódio isolado".
Conforme o edital de seleção, o Curso Preparatório de Cadetes do Ar (CPCAR) tem duração de três anos e é equivalente ao Ensino Médio regular do Sistema Nacional de Ensino. O curso abrange instruções nos Campos Geral e Militar e é ministrado sob o regime de internato.
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