30/03/2015 - 31 de Março, 12 de Abril e o memorial a João Goulart
Caros amigos
Contrariando até o comunista Oscar
Niemayer, o governo do Distrito Federal pretende dar continuidade a um
insano projeto do irresponsável e desonesto governador Agnelo Queiroz,
do PT, e construir, com dinheiro de “não se sabe d’aonde”, em plena
crise financeira nacional, um memorial para um presidente que, antes de
ser deposto pela vontade popular, abandonou o cargo e fugiu para o
Uruguai!
João Goulart sequer foi eleito
presidente! Era candidato a vice na chapa de oposição a Jânio Quadros,
ou seja, era um vice que devia gozar de muito menos prestígio junto ao
titular do que o atual, Sr Michel Temer.
Não era evidentemente comunista, era,
isto sim, um oportunista, discípulo e conterrâneo de Getúlio Vargas e,
como ele, pecuarista de sucesso, dono de extensas propriedades rurais
no Brasil e no exterior.
Sua fuga para o Uruguai não o afastou da
atividade rural, pelo contrário, permitiu-lhe intensificar a dedicação
ao mister produtivo, do qual, imagino, só se desviou para seguir os
passos do líder Getúlio, de cuja consagração, como ditador por mais de
17 anos, julgava-se herdeiro.
Na busca de repetir a conquista,
aproveitando-se da oportunidade que o acaso lhe oferecia, misturou-se à
eterna esquerda radical – dissimulada, incompetente e traiçoeira – que,
sempre atenta às brechas da circunstância, como um câncer, infiltrou-se
no organismo do estado ao ponto de, em dado momento, declarar-se “no
governo, à espreita do poder”!
Populista por formação, o pecuarista João
Goulart julgava ser mais esperto do que seus aliados vermelhos e,
desprezando a inteligência de todos os brasileiros, praticava uma
política pendular entre a direita produtiva e a esquerda totalitária,
obtendo como resultado o caos político, econômico e social que acabou
por contaminar o tecido militar na forma de indisciplina e quebra da
hierarquia.
Em uma visão míope da situação, agravada
pela fragilidade de sua personalidade face à delirante influência de seu
cunhado, o incendiário Leonel Brizola, Jango, a despeito do
aconselhamento de seus mais honestos amigos, imaginando ter seus
“aliados” sob controle, deixou-se levar pela ilusão da radicalização,
apesar de todos os indícios e evidências de que seria vítima da índole
traidora que, historicamente, caracteriza a obra da ideologia que dele
se valia para conquistar o poder.
Jango estava no limbo de sofrer um golpe
que, além de tirá-lo do governo, com certeza, o levaria à morte no
paredão, como reza a cartilha e a tradição comunistas!
Salvou-o do triste e violento fim o contragolpe que, em 31 de março de 1964, representando a vontade nacional, mudou, para sempre, o rumo e o destino do Brasil.
Vivemos, hoje, situação semelhante à
daquela época, todavia, a vontade nacional, outra vez, dá-se conta de
que tem estado às margens da armadilha de que livrou-se há 51 anos e
volta às ruas para manifestar seu repúdio à “nova traição dos mesmos traidores” que, desesperados,
evocam um “exército do stédile” e até o nome e a triste memória de João
Goulart (sua quase vítima de outrora, ou, o presidente que foi sem
nunca ter sido) para criar no imaginário popular obstáculos à reação e à
revolta que lhes está a frustrar mais uma tentativa de golpe!
A resposta à proposta inócua, intempestiva e inoportuna de um memorial à João Goulart será dada no próximo dia 12 de abril e
estará embutida no conjunto do repúdio à todas as propostas –
retrógradas, castradoras e desonestas – dos traidores que novamente
ocupam o governo em busca do poder total.
O bom senso recomenda que retrocedam ou
que aproveitem as promoções e comprem, com antecedência, suas passagens,
só de ida, desta vez, para o “Reino Encantado de Maduro”, ao norte do
Brasil.
Gen Bda Paulo Chagas
Comentários
Postar um comentário