30/12/2014 - Mulher de tenente diz que deu voz de prisão por 'descaso': 'Fui humilhada'

Ela e o marido chegaram atrasados no portão de embarque para Curitiba.

Polícia apura o caso; funcionário nega chacota e diz que foi agredido.

FONTE: Raquel Morais Do G1 DF
A assistente de saúde Claudilene de Castro, impedida de pegar um voo emBrasília nesta segunda (29) com o marido por chegar ao portão de passageiros após o término do embarque, afirma que foi ela quem deu voz de prisão a dois funcionários da TAM que barraram o casal.  Ela e o marido, que é tenente da Aeronáutica, viajariam para Curitiba (PR). Claudilene diz que eles só foram informados em cima da hora sobre a mudança no portão de embarque. A Polícia Civil investiga a história.
Em depoimento à corporação, o casal afirmou que o funcionário fez chacota da situação deles e agiu com descaso. Claudilene disse ainda que o homem pegou papéis da mão dela, que comprovariam que o bilhete dela apontava o portão 29 e não o 19 como o correto para embarque. O funcionário nega ter se excedido com a mulher e diz que foi agredido pelo casal.
Um áudio e um vídeo feitos por Claudilene mostram parte do impasse. No primeiro, ela pergunta ao supervisor se ele não vai resolver o problema dela e depois questiona a falta de respostas. Por fim, pede ao marido que chame a polícia (ouça abaixo). No vídeo, ela diz ao funcionário que ele não pode sair do local e tem que aguardar a chegada da polícia (veja acima).
"[Cheguei] Dentro do limite de tempo dos 15 minutos que constam no bilhete do chek-in e fui para o portão 29. Aguardei minha vez na fila e fui surpreendida pela informação de que não seria ali o meu embarque", conta a assistente de saúde. "No 19, o senhor Renan [funcionário da TAM] disse que nada faria porque só eu e meu marido não tínhamos chegado. Fui humilhada e constrangida."
Ainda segundo Claudilene, as passagens haviam sido compradas há quatro meses. "É justamente por não haver punição da empresa em relação a esses exageros que todos os dias vemos consumidores lesados. Tivemos nosso direito cerceado. Fomos impedidos de ir e vir."
Os dois foram os únicos dos 163 passageiros a não embarcar no voo. Em nota, a TAM afirmou nesta segunda que o funcionário agiu conforme as orientações da empresa. A empresa também disse que não teve acesso às imagens.
Procurada pelo G1, a Força Aérea Brasileira disse que ainda não tinha sido oficialmente informada sobre o caso. Por isso, afirmou, não podia comentar o assunto.
A Polícia Federal chegou a dar suporte, depois de ser acionada pela administração do aeroporto. Os envolvidos foram ouvidos na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) e liberados em seguida.

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