26/09/2013 - Operação do Exército na fronteira do Amapá mobiliza 550 militares


Exército iniciou operação 'Curare' na terça-feira (24), em Oiapoque.
Ação visa combater crimes na região de fronteira do Amapá com Guiana.

Operação mobilizou 550 militares do Exército Brasileiro em Oiapoque (Foto: Reprodução/TV Amapá)Operação mobilizou 550 militares do
Exército Brasileiro em Oiapoque (Foto:
Reprodução/TV Amapá)
O 34º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS) do Exército Brasileiro no Amapá iniciou na terça-feira (24) uma mega operação na fronteira do Amapá com a Guiana Francesa, emOiapoque, a 590 quilômetros de Macapá. Batizada de 'Curare', a ação mobilizou 550 militares, helicópteros, embarcações e viaturas para combater crimes de fronteira.
De acordo com o sub-comandante do 34º BIS, tenente-coronel Ricardo Quadros, a operação tem o apoio de órgãos como a Agência Brasileira de Inteligência, Polícia Federal, Força Nacional de Segurança, Polícia Rodoviária e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Receitas Federal e Estadual, e ICMBio
"O Exército apoia a logística da operação para prover a segurança de todos esses órgãos para que tenham maior oportunidade de ampliar a sua forma de atuação na fronteira. Esse apoio é com alojamento, alimentação, e segurança", explicou Quadros. "O planejamento da execução de todas as atuações parte do Exército", acrescentou.
Operação Curare iniciou na terça-feira (24) e segue em outubro (Foto: Reprodução/TV Amapá)Operação Curare iniciou na terça-feira (24) e segue
em outubro (Foto: Reprodução/TV Amapá)
A operação iniciou na terça-feira e continua no mês de outubro de 2013, no combate aos crimes de fronteiras. "A nossa preocupação é combater os crimes ambientais, tráfico de pessoas, garimpo clandestino e desrespeito aos limites de fronteira", pontuou o tenente-coronel do Exército, referindo-se às infrações mais comuns na região fronteiriça.
De acordo com Quadros, além de combater os crimes, a operação 'Curare' leva serviços sociais às comunidades. "Também estamos com serviços de odontologia, médico e farmacêutico", destacou.
O Exército Brasileiro não divulgou o balanço parcial dos dois primeiros dias da operação 'Curare' para não causar possíveis problemas no curso da operação em Oiapoque. "Vamos falar sobre o que apreendemos somente no término dela, que ainda não tem data definida em outubro", frisou Quadros.

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