05/06/2013 - Operação Integrada
Demorou, mas o governo federal parece ter acordado para a necessidade de vigiar melhor os 16.886 quilômetros de fronteira, sendo 7.363 quilômetros de linha seca e 9.523 quilômetros de rio, lagos e canais, que dividem os Estados do Amapá, Pará, Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul com os países da América do Sul. Pelo menos essa possibilidade ficou clara ontem na fala da presidente Dilma Rousseff ao defender aumento na parceria com Estados e municípios no combate ao crime organizado nas regiões de fronteira, quando a chefe do Palácio do Planalto anunciou que as Unidades da Federação localizadas em região de fronteira vão receber escâneres móveis que localizam drogas e armas escondidas nos caminhões e nos carros, até mesmo nos pneus ou na lataria dos veículos. Além dos escâneres, o governo federal vai repassar R$ 30 milhões aos Estados fronteiriços para a instalação de câmeras de vigilância ao longo da faixa de f