22/06/2016 - CMA esclarece que onça abatida no Cigs não foi a mesma do evento da tocha
Segundo o CMA, a onça-pintada exibida ao lado da Tocha Olímpica não foi a abatida ‘Juma’ e sim o mascote ‘Simba’ - foto: Ivo Lima/Ministério do Esporte
Segundo o CMA, a onça-pintada exibida ao lado da Tocha Olímpica não foi a abatida ‘Juma’ e sim o mascote ‘Simba’ – foto: Ivo Lima/Ministério do Esporte
O Comando Militar da Amazônia (CMA) divulgou na manhã desta quarta-feira (22) uma nota esclarecendo que a onça-pintada protagonista do evento da passagem da tocha olímpica por Manaus, na última segunda-feira (20), foi a ‘Simba’, mascote do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), unidade do Exército Brasileiro que sediou o evento, e não a ‘Juma’, conforme vem sendo amplamente divulgado pela mídia local e nacional.
O segundo animal foi abatido com um tiro de pistola após tentar atacar um de seus tratadores, no momento em que era conduzido para a jaula. A nota informa ainda que a onça-pintada ‘Juma’, mascote do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (1ºBIS), estava, por coincidência, no Cigs no mesmo dia do evento, para realização de revisões e cuidados da saúde.
O caso vem gerando grande comoção e repercussão nas redes sociais e na mídia em geral desde que foi divulgado, ainda na segunda-feira. Tanto que ganhou destaque na edição de ontem do Jornal Nacional, da rede Globo, e em vários sites de notícias pelo mundo.
O fato também motivou a Organização Não Governamental de Proteção, Adoção e Tratamento Animal (Pata) a organizar, para o próximo sábado (25), uma manifestação em repúdio ao procedimento que tirou a vida do animal. O protesto vai acontecer na frente do CMA, na estrada da Ponta Negra, na Zona Oeste da cidade.
A presidente da Pata, Joana Darc, diz que a manifestação não será contra o Exército e sim contra a prática de expor animais silvestres em eventos de qualquer natureza.
Uma página com a hashtag #SomostodosJuma foi criada no Facebook para que as pessoas confirmem presença no protesto.
Já o Comitê Organizador da Rio 2016 emitiu nota nesta terça-feira (21) dizendo que errou ao permitir a exibição de uma onça durante a passagem da tocha olímpica em Manaus e que o episódio não irá repetir.
“Erramos ao permitir que a Tocha Olímpica, símbolo da paz e da união entre povos, fosse exibida ao lado de um animal selvagem acorrentado. Essa cena contraria nossas crenças e valores. Estamos muito tristes com o desfecho que se deu após a passagem da tocha. Garantimos que não veremos mais situações assim nos Jogos Rio 2016”, diz o texto da organização, publicado no Twitter.
A nota do CMA continua ressalta que “o Exército, a partir de suas unidades mantenedoras da fauna amazônica, sempre seguiu e sempre seguirá todas as condições legais previstas pelos órgãos competentes defendendo a bandeira da preservação da onça-pintada da Amazônia, que já é uma questão levada a sério pelo Exército Brasileiro e que a sociedade precisa saber, para no futuro não corrermos o risco de ter essa espécie em extinção”.
E segue afirmando que as ações de todo militar do Exército no bioma amazônico é baseado no lema: “servir na Amazônia é um privilégio. Lutar pelo seu desenvolvimento sustentável, uma obrigação”. foto: Ivo Lima/Ministério do Esporte. Por equipe EMTEMPO Online
O segundo animal foi abatido com um tiro de pistola após tentar atacar um de seus tratadores, no momento em que era conduzido para a jaula. A nota informa ainda que a onça-pintada ‘Juma’, mascote do 1º Batalhão de Infantaria de Selva (1ºBIS), estava, por coincidência, no Cigs no mesmo dia do evento, para realização de revisões e cuidados da saúde.
O caso vem gerando grande comoção e repercussão nas redes sociais e na mídia em geral desde que foi divulgado, ainda na segunda-feira. Tanto que ganhou destaque na edição de ontem do Jornal Nacional, da rede Globo, e em vários sites de notícias pelo mundo.
O fato também motivou a Organização Não Governamental de Proteção, Adoção e Tratamento Animal (Pata) a organizar, para o próximo sábado (25), uma manifestação em repúdio ao procedimento que tirou a vida do animal. O protesto vai acontecer na frente do CMA, na estrada da Ponta Negra, na Zona Oeste da cidade.
A presidente da Pata, Joana Darc, diz que a manifestação não será contra o Exército e sim contra a prática de expor animais silvestres em eventos de qualquer natureza.
Uma página com a hashtag #SomostodosJuma foi criada no Facebook para que as pessoas confirmem presença no protesto.
Já o Comitê Organizador da Rio 2016 emitiu nota nesta terça-feira (21) dizendo que errou ao permitir a exibição de uma onça durante a passagem da tocha olímpica em Manaus e que o episódio não irá repetir.
“Erramos ao permitir que a Tocha Olímpica, símbolo da paz e da união entre povos, fosse exibida ao lado de um animal selvagem acorrentado. Essa cena contraria nossas crenças e valores. Estamos muito tristes com o desfecho que se deu após a passagem da tocha. Garantimos que não veremos mais situações assim nos Jogos Rio 2016”, diz o texto da organização, publicado no Twitter.
A nota do CMA continua ressalta que “o Exército, a partir de suas unidades mantenedoras da fauna amazônica, sempre seguiu e sempre seguirá todas as condições legais previstas pelos órgãos competentes defendendo a bandeira da preservação da onça-pintada da Amazônia, que já é uma questão levada a sério pelo Exército Brasileiro e que a sociedade precisa saber, para no futuro não corrermos o risco de ter essa espécie em extinção”.
E segue afirmando que as ações de todo militar do Exército no bioma amazônico é baseado no lema: “servir na Amazônia é um privilégio. Lutar pelo seu desenvolvimento sustentável, uma obrigação”. foto: Ivo Lima/Ministério do Esporte. Por equipe EMTEMPO Online
Comentários
Postar um comentário