19/12/2015 - Exército e tropas especiais da SSP terão nova munição

Projétil, testado nesta quinta-feira, é mais leve e 30% mais barato, de acordo com general.
Intitulado calibre 565 – perfurante,  o novo modelo deve substituir o calibre 762, que era considerado o mais eficiente  do arsenal brasileiro. Foto: Eraldo Lopes
Manaus - Com custo 30% menor, as novas munições que serão utilizadas pelo Exército Brasileiro em combate na selva também serão empregadas por tropas especiais em operações coordenadas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP).  A informação foi divulgada pelo coronel Marcus César, da SSP.  
Entre os grupamentos que usarão o novo projétil estão a Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), o grupo de Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), Batalhão de Choque e Companhia de Operações Especiais (COE). “Nós já usamos armamentos e munições parecidos com os do Exército, no entanto, essa nova alternativa vai ajudar ainda mais o policial que estiver em combate e, assim, obter um melhor rendimento durante as operações dos órgãos de segurança”, disse Marcus César.   
O projétil, que foi desenvolvido pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), ainda não tinha sido usado no Brasil. De acordo com o general Guilherme Theophilo, do  Comando  Militar da Amazônia (CMA), ele é uma nova versão do calibre 556, que já é utilizado pelos soldados do Exército em combate e pela polícia.
Intitulado calibre 556 – perfurante, o novo modelo deve substituir o calibre 762,  que era considerado pelo Exército o projétil mais eficiente  disponível no arsenal brasileiro.  Ambos são usadas em fuzis específicos.  “A 762 era considerada melhor, por que é mais precisa e causa um impacto maior. Mesmo assim, em relação à logística, ela falha, pois tanto a arma quanto a munição  são mais pesadas, cerca de um quilo a mais”, explicou.


Na tarde desta quinta-feira (17), foi realizado  um teste de precisão e impacto da nova munição, em comparação ao calibre 762, no estande de tiro do 1º Batalhão de Infantaria na Selva (BIS), no bairro São Jorge, zona oeste de Manaus. Os resultados foram positivos, segundo o general, que destacou que a nova alternativa, além de mais barata em relação ao outro projétil, também é mais leve e a quantidade de tiros disponível no cartucho de disparo é maior.  “É mais segurança, praticidade e economia para o soldado e também para a administração do nosso Exército”. Os valores das munições não foram revelados pelo general. Danilo Alves - DEZ Minutos / portal@d24am.com

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