29/08/2015 - Fazendas invadidas em Antônio João foram retomadas pelos proprietários
Redação (TP) Momento em que os produtores rurais estavam indo em direção as fazendas invadidas.
Na manhã
deste sábado (29), estava previsto acontecer uma reunião da sede do
Sindicato Rural de Antônio João, com a presença do senador Valdemir Moka
(PMDB) e dos deputados federais Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Tereza
Cristina (PSB).
Contando com a presença de cerca de 300 produtores rurais, tanto da cidade de Antônio João como de Bela Vista, Jardim, Amambai, Aral Moreira e Ponta Porã, a reunião foi aberta pela presidente do Sindicato Roseli Maria Ruiz que fez um relato das invasões de terra pelos indígenas na cidade de Antônio João e as dificuldades que os proprietários enfrentam na justiça para retomar a posse ressaltando que isso já ocorre há muitos anos.
No final de sua fala Roseli usou microfone dizendo aos presentes: “Só vou dizer para vocês o seguinte: o pessoal do Campestre está aí, os índios através de ameaças que iriam incendiar as casas no período da noite, tiraram o povo do Distrito e jogaram na rua, e eu perguntei se alguém ligou pra vocês, o poder publico, ninguém procurou esse pessoal, o que nós podemos esperar??? Nada e eu vou para minha propriedade”.
Neste momento todos os produtores que estavam no local levantaram e saíram do local formando um grande comboio de carros de passeio e de caminhonetes e tomaram o rumo das propriedades invadidas pelos índios Guarani e Kaiowa na semana passada.
Contando com a presença de cerca de 300 produtores rurais, tanto da cidade de Antônio João como de Bela Vista, Jardim, Amambai, Aral Moreira e Ponta Porã, a reunião foi aberta pela presidente do Sindicato Roseli Maria Ruiz que fez um relato das invasões de terra pelos indígenas na cidade de Antônio João e as dificuldades que os proprietários enfrentam na justiça para retomar a posse ressaltando que isso já ocorre há muitos anos.
No final de sua fala Roseli usou microfone dizendo aos presentes: “Só vou dizer para vocês o seguinte: o pessoal do Campestre está aí, os índios através de ameaças que iriam incendiar as casas no período da noite, tiraram o povo do Distrito e jogaram na rua, e eu perguntei se alguém ligou pra vocês, o poder publico, ninguém procurou esse pessoal, o que nós podemos esperar??? Nada e eu vou para minha propriedade”.
Neste momento todos os produtores que estavam no local levantaram e saíram do local formando um grande comboio de carros de passeio e de caminhonetes e tomaram o rumo das propriedades invadidas pelos índios Guarani e Kaiowa na semana passada.
Após
percorrer um logo caminho, todos chegaram a fazenda Barra de
propriedade de Pio Queiróz Silva, sendo que ao chegarem no local, os
proprietários da área, juntos com o deputado Luiz Henrique Mandetta
começaram uma longa negociação com as lideranças dos índios que estavam
na fazenda invadida já que cerca de 40 índios, entre homens, mulheres e
crianças, estavam no local. Essa negociação demorou das 11h30min até as
12h40min.
Os produtores, percebendo que não tinham acordo, uma vez que os índios estavam armados de arcos e flechas, começam a soltar fogos de artifícios (rojões) em sinal de alerta e de que entrariam no local. Momento depois, as cercas do fundo da casa foram cortadas e varias caminhonetas entraram no quintal da casa e pela parte da frente os produtores também entraram. Percebendo que estavam em minoria, os índios começaram a debandar para todos os lados e com a retirada dos índios a sede da fazenda foi ocupada pelos seus proprietários.
Os produtores, percebendo que não tinham acordo, uma vez que os índios estavam armados de arcos e flechas, começam a soltar fogos de artifícios (rojões) em sinal de alerta e de que entrariam no local. Momento depois, as cercas do fundo da casa foram cortadas e varias caminhonetas entraram no quintal da casa e pela parte da frente os produtores também entraram. Percebendo que estavam em minoria, os índios começaram a debandar para todos os lados e com a retirada dos índios a sede da fazenda foi ocupada pelos seus proprietários.

A reportagem foi abordada pelo comandante do DOF, Coronel Ary Carlos Barbosa e perguntado o que tinha acontecido nas fazendas, onde foi narrado os fatos vistos in loco. O comandante perguntou ainda se era verdade que tinha gente ferida e que uma mulher havia sido feita refém durante a ocupação da sede, porem o fato não era verdadeiro, já que todos saíram da sede, inclusive a mulher em questão, que estava com o seu filho no colo e um casal de idosos, sendo que todos foram retirados do local pelo vereador Marcelo Pé, sem nenhuma interferência.
Já na saída das propriedades no acesso ao asfalto da rodovia que liga Antônio João a Bela Vista, (MS 384), alguns policiais Militares estavam fazendo um anel de segurança impedindo que outros pecuaristas tivessem acesso a área onde estavam os índios Guarani e Kaiowa.
Acabou de
chegar em nossa redação a informações do Sargento Arguelho, do DOF, que
nas duas fazendas que foram retomadas pelos ruralistas foi sem maiores
confrontos, Barra Cedro e Primavera, porém na última retomada, na
Fazenda Fronteira houve um princípio de enfrentamento entre
aproximadamente 200 indígenas e 50 produtores rurais, que teria sido
controlado pelas equipes policiais. O fato aconteceu no início da tarde.
Agora, por volta das 17 horas deste sábado, foi confirmada a morte de um índio. O MPE-MS (Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul) ainda não está no local, mas disse que acompanha a situação, com o procurador da República, Ricardo Pael Ardenghi.
Agora, por volta das 17 horas deste sábado, foi confirmada a morte de um índio. O MPE-MS (Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul) ainda não está no local, mas disse que acompanha a situação, com o procurador da República, Ricardo Pael Ardenghi.
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