03/08/2015 - Exército Brasileiro assume a Guarda do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial

060Rio de Janeiro/ RJ Na manhã do dia 2 de agosto, foi realizada a tradicional cerimônia de Rendição Mensal da Guarda do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (MNMSGM), ocasião em que a Força Aérea Brasileira, representada pelo Batalhão de Infantaria Aeronáutica Especial do Rio de Janeiro, foi substituída pela Companhia do 1º Batalhão de Guardas do Comando Militar do Leste, representando o Exército Brasileiro.
Após a solenidade de transmissão do posto do Túmulo do Soldado Desconhecido e do desfile das subunidades representativas do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, foram feitas apresentações de motociclistas do 1º Batalhão de Guardas (1ºBG) e Cães de Guerra do 1º Batalhão de Polícia do Exército (1º BPE). Houve, também, uma exposição de material de defesa do Exército Brasileiro, organizada pela Brigada de Infantaria Pára-quedista.
O evento foi presidido pelo Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx), General de Exército Montezano, acompanhado pelo Comandante Militar do Leste, General de Exército Fernando, pelo Comandante do III Comando Aéreo Regional, Major Brigadeiro do Ar Euclides, e pelo Diretor do MNMSGM, Tenente-Coronel Carlos. Também estiveram presentes Oficiais Generais, Oficiais Superiores, representações do Exército, Marinha e Força Aérea, Veteranos da Força Expedicionária Brasileira, convidados e civis.          

História do Monumento
Situado no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (MNMSGM), conhecido popularmente como "Monumento aos Pracinhas", foi inaugurado no mês de agosto, em 1960. Construído em memória às tropas brasileiras que combateram na Itália, nele encontram-se o túmulo do Soldado Desconhecido e um mausoléu com jazigos de militares mortos em combate durante a Segunda Guerra Mundial.
O Monumento foi idealizado pelo Marechal João Baptista Mascarenhas de Moraes, Comandante da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Graças a seu esforço e dedicação, seu sonho de trazer de volta à Pátria os Heróis imolados nos Campos de Batalha da Itália transformou-se em realidade.
Sua construção iniciou-se em 24 de julho de 1957 e a inauguração no dia 5 de agosto de 1960. Em 20 de junho de 1960, a Comissão de Repatriamento dos Mortos do Cemitério de Pistóia (CRMCP) partiu para a Itália, com a incumbência de proceder à exumação dos 462 corpos existentes no Cemitério Brasileiro ali localizado e prepará-los para transladação.
Presidida pelo Marechal Oswaldo Cordeiro de Farias, que integrou a Força Expedicionária Brasileira como Comandante da Artilharia Divisionária, a Comissão de Transladação chegou ao Rio de Janeiro em 15 de dezembro de 1960, trazendo as urnas contendo os restos mortais em aeronave da Força Aérea Brasileira.
O Monumento é aberto à visitação pública de terça a domingo.
Fotos: Sd Meizon (CML)

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