02/03/2015 - Agata 9 Ministério da Defesa prepara nova edição da Operação Ágata na fronteira
Ofensiva combaterá crimes como narcotráfico, contrabando de armas, munições e outros.
As Forças Armadas executarão, dentro de mais algumas semanas, a nona
edição da Operação Ágata, realizada periodicamente no País sob a
coordenação do Ministério da Defesa. Desta vez, a ofensiva deverá cobrir
toda a extensão da fronteira oeste do País, combatendo os chamados
crimes transfronteiriços, tais como narcotráfico, contrabando de armas,
munições e veículos, descaminho, crimes ambientais e garimpos ilegais.
A área de operações deverá compreender, principalmente, os estados de
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o que representa cerca de 2.500
quilômetros de fronteira do Brasil com a Bolívia e o Paraguai.
Na última semana, o Ministério da Defesa designou o comandante
Militar do Oeste para exercer a função de comandante da Área de
Operações Oeste, na realização da Operação Ágata 9. A ação deverá
acontecer já sob a coordenação do general de exército Paulo Humberto
César de Oliveira, nomeado ontem para assumir o Comando Militar do Oeste
(CMO), em lugar do general Juarez Aparecido de Paula Cunha. A troca de
comando acontece em abril.
INTERAGÊNCIAS
Além do Exército, Marinha e Aeronáutica, participarão da operação as
polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil, e diversas
agências governamentais, como o Ibama, Receita Federal, Iagro, Agência
Brasileira de Inteligência e Funai.
Deflagrada pela primeira vez em agosto de 2011, como parte do Plano
Estratégico de Fronteiras, destinado a reforçar a presença do Estado nas
regiões de fronteira, a Operação Ágata já cobriu, ao longo de oito
edições, toda a extensão da fronteira terrestre.
No ano passado, em decorrência da Copa do Mundo, foi realizada
somente uma edição, a Ágata 8, cobrindo toda a extensão da fronteira com
os dez países sul-americanos, o equivalente a 16.886 quilômetros. A
ação mobilizou cerca de 30 mil militares. A Ágata é a maior mobilização
realizada do Estado no combate aos ilícitos de Norte a Sul do país,
entre Oiapoque (AP) e Chuí (RS).
Thiago Gomes - correiodoestado
Thiago Gomes - correiodoestado
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