01/04/2015 - Nordeste que estão sofrendo com crise hídrica.

Mais de 50 municípios do Nordeste que estão sofrendo com crise hídrica receberão ajuda do governo.
Fornecimento de água é interrompido por quatro dias na semana, mas pode chegar a até 15 dias
Do Estadão 
Caminhões pipa começarão a fornecer água nas próximas semanas Everaldo Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo
Mais de 50 municípios no Nordeste estão em colapso hídrico neste momento, podendo chegar a 105, se o regime de chuvas na região não melhorar, mostra levamento do Ministério da Integração Nacional, com dados dos Estados, e trata-se de cidades em que o fornecimento de água é interrompido por pelo menos quatro dias na semana, podendo chegar a 15 dias.
O governo federal deve começar a oferecer apoio, por meio de carros-pipa nas próximas semanas. O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, afirmou que na área rural abastecimento será feito pelo Exército.
— O apoio do governo federal será feito, não definimos como nem quando. Faremos dentro do que é possível. Na área rural o abastecimento é feito pelo Exército e com todo controle eletrônico. Para qualquer apoio ou os Estados e municípios devem adotar todos os mesmos critérios ou continuaremos a fazer pelo Exército. Na próxima semana traremos quais são as alternativas.
Occhi ressaltou, no entanto, que a solução para a questão hídrica no Nordeste é a transposição do rio São Francisco.
— A partir do segundo semestre começamos a entregar quilômetros dessa obra e até o final de 2016 vamos entregá-la por inteiro.
No entanto, os dados da Agência Nacional de Águas mostram que mesmo o rio São Francisco está ainda longe de um nível satisfatório. Dos dois reservatórios do rio, o de Três Marias, na cabeceira, teve recuperação nesse período de chuvas no Nordeste, mas ainda opera em nível muito baixo. O de Sobradinho se mantém em situação crítica.
Campanha
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, informou que o planejamento da campanha sobre uso racional da água que está sendo preparada pelo governo deve ser retomado neste mês, com a proximidade do fim do período de chuvas. Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, uma divergência na formulação da campanha entre a Secretaria de Comunicação do governo - que pretendia creditar a seca que atinge boa parte do País ao aquecimento global - e o Ministério do Meio Ambiente, que pretendia deixar de fora uma questão que ainda não tem consenso científico, travou a campanha.
Izabella afirmou que já marcou uma visita ao novo ministro da Secom, Edinho Silva, para tratar do tema.
— Vamos discutir como vamos comunicar as informações nacional e regionalmente. Será uma campanha de informação. Vamos tentar influenciar o comportamento de cada brasileiro. Temos de poupar água.

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