01/03/2015 - Vai encher o saco, diz vereador de SP sobre Hino Nacional
Vai encher o saco', diz vereador de SP sobre Hino Nacional antes de sessões.
Projeto que obriga execução da música gera discussão em Monte Alto.
Câmara adiou votação do texto por uma semana após pedido de parlamentar.
A possibilidade de execução obrigatória do Hino Nacional antes de todas
sessões ordinárias da Câmara divide a opinião de vereadores em Monte
Alto (SP). O projeto que altera o regimento interno do Legislativo local
entrou em discussão na última segunda-feira (23), mas sua votação foi
adiada em uma semana depois que um parlamentar subiu ao plenário pedindo
que a medida seja revista, sob o argumento de que o símbolo nacional
tornará o expediente parlamentar cansativo.
“Acho que é muita coisa. No começo vai ser até legal para todo mundo ali. Mas depois vai ficar uma coisa cansativa, enjoativa e, desculpe a expressão, vai encher o saco, senhor presidente. Por isso estou pedindo aqui o adiamento de votação por uma semana”, afirmou, da tribuna, Layrton Infante (PP), ao questionar a proposta encaminhada pelo vereador João Picolo (PDT). Ele também disse que a leitura semanal de textos da Bíblia, prática já adotada pela Casa, é suficiente. (confira no vídeo)
Segundo a Presidência da Câmara de Monte Alto, o vereador tem liberdade
para expressar sua opinião e o regimento interno não prevê punições
para eventuais desvios de comportamento.
Hino Nacional nas sessões
A proposta em questão visa mudar o regimento interno da Casa para antecipar o início dos trabalhos semanais – as sessões acontecem às segundas-feiras – com a canção de Joaquim Osório Duque Estrada e Francisco Manuel da Silva considerada um dos símbolos da República Federativa do Brasil - a Bandeira, o Brasão de Armas e o Selo são os outros três.
“Acho que o Hino Nacional sendo entoado no início da sessão dá um espírito diferente para você executar seus trabalhos”, afirma Picolo, sobre seu projeto, negando acreditar que isso se torne algo cansativo para os presentes, mas surpreso com o posicionamento do outro vereador. “É um projeto de resolução que só fala do nosso regimento interno, não é uma lei que vai obrigar outras cidades, é uma coisa interna, da nossa Câmara.”
“Eu queria ver a possibilidade de o Hino Nacional ser tocado uma vez por mês. Não é por nada, não vamos aguentar, cara (sic), toda sessão, toda segunda-feira, a gente ouvindo o Hino Nacional. Acho que mais importante que o Hino Nacional nós já temos aqui. Isso sim eu vejo que é de suma importância, nós temos uma reflexão, uma leitura da Bíblia”, afirmou.
Com o pedido de vistas de Infante, a votação do projeto foi adiada para a próxima segunda-feira (2).
Liberdade de expressão
Segundo o presidente da Câmara Baltazar Garcia (PV), a postura do vereador Infante não feriu o regimento interno da Casa. “O vereador que se colocou contrário está no direito dele. O regimento garante essa divergência de opinião e não temos como fazer qualquer tipo de sanção, porque o regimento não prevê”, afirmou.
fonte: Do G1 Ribeirão e Franca
“Acho que é muita coisa. No começo vai ser até legal para todo mundo ali. Mas depois vai ficar uma coisa cansativa, enjoativa e, desculpe a expressão, vai encher o saco, senhor presidente. Por isso estou pedindo aqui o adiamento de votação por uma semana”, afirmou, da tribuna, Layrton Infante (PP), ao questionar a proposta encaminhada pelo vereador João Picolo (PDT). Ele também disse que a leitura semanal de textos da Bíblia, prática já adotada pela Casa, é suficiente. (confira no vídeo)
Hino Nacional nas sessões
A proposta em questão visa mudar o regimento interno da Casa para antecipar o início dos trabalhos semanais – as sessões acontecem às segundas-feiras – com a canção de Joaquim Osório Duque Estrada e Francisco Manuel da Silva considerada um dos símbolos da República Federativa do Brasil - a Bandeira, o Brasão de Armas e o Selo são os outros três.
“Acho que o Hino Nacional sendo entoado no início da sessão dá um espírito diferente para você executar seus trabalhos”, afirma Picolo, sobre seu projeto, negando acreditar que isso se torne algo cansativo para os presentes, mas surpreso com o posicionamento do outro vereador. “É um projeto de resolução que só fala do nosso regimento interno, não é uma lei que vai obrigar outras cidades, é uma coisa interna, da nossa Câmara.”
Vereador foi contra execução de Hino Nacional
antes de sessões (Foto: Reprodução/ EPTV)
Infante, que não foi encontrado pela reportagem da EPTV depois da
sessão, disse no plenário que não é totalmente contrário ao rito
sugerido, mas sim que a música seja tocada em menor frequência para não
cansar os presentes e não atrasar os trabalhos.antes de sessões (Foto: Reprodução/ EPTV)
“Eu queria ver a possibilidade de o Hino Nacional ser tocado uma vez por mês. Não é por nada, não vamos aguentar, cara (sic), toda sessão, toda segunda-feira, a gente ouvindo o Hino Nacional. Acho que mais importante que o Hino Nacional nós já temos aqui. Isso sim eu vejo que é de suma importância, nós temos uma reflexão, uma leitura da Bíblia”, afirmou.
Com o pedido de vistas de Infante, a votação do projeto foi adiada para a próxima segunda-feira (2).
Liberdade de expressão
Segundo o presidente da Câmara Baltazar Garcia (PV), a postura do vereador Infante não feriu o regimento interno da Casa. “O vereador que se colocou contrário está no direito dele. O regimento garante essa divergência de opinião e não temos como fazer qualquer tipo de sanção, porque o regimento não prevê”, afirmou.
fonte: Do G1 Ribeirão e Franca
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