27/02/2015 - FAB completa 40 anos do recebimento dos primeiros caças F-5
Modernizado em 2006, o supersônico é a principal aeronave utilizada na defesa aérea brasileira.
Fonte: Agência Força Aérea
A Força Aérea Brasileira (FAB) completa
neste sábado (28/02) 40 anos do recebimento dos primeiros caças F-5 em Palmdale, nos Estados Unidos, onde foi fabricado. As três
primeiras aeronaves, destinadas ao treinamento de pilotos, chegaram
efetivamente ao Brasil em março de 1975 na Base Aérea de Belém e depois
foram deslocados para a Base Aérea do Galeão.
Com
duas turbinas a jato e possibilidade de atingir uma velocidade de até
1.316 km/h, a chegada dos caças representou um avanço para a defesa
aérea do país, com a viabilidade de executar missões de interceptação, patrulha aérea de combate e escolta, reconhecimento aéreo e socorro em voo. Atualmente, as aeronaves já cumpriram quase 285 mil horas de voo pela FAB.
Naquele
ano (1975), o governo federal adquiriu 42 caças F-5. O traslado das
aeronaves dos Estados Unidos para o Brasil foi efetuado por militares da
FAB com apoio de um C-130 Hércules em uma operação denominada Tigre.
“É
importante que todos os militares envolvidos na Operação Tigre estejam
conscientes de que o sucesso desta Operação é também a afirmação do
poder aeroespacial”, disse na época o chefe da missão, Major-Brigadeiro
Rodolfo Becker Reifschneider, ressaltando a importância que as novas
aeronaves teriam para o Brasil.
Ao
longo desses 40 anos, o F-5 participou de diversas missões para a
segurança do País, a exemplo da Guerra das Malvinas, quando aviões
ingleses foram interceptados por caças brasileiros e obrigados a pousar.
Já na Copa do Mundo, em 2014, as aeronaves também foram utilizadas para
a defesa do espaço aéreo e de pontos estratégicos nas cidades-sede.
Modernização - Com a aposentadoria dos Mirage, em 2013, o F-5 passou a ser a principal aeronave para defesa aérea do espaço aéreo brasileiro
.
Para isso, os F-5 passaram por um processo de modernização, com início
em 2006 e conclusão em 2013, que incluiu a troca do radar, dos sistemas
de bordo e dos armamentos. A aeronave conta hoje com equipamentos como um sensor de mira acoplado ao capacete, que pode ser utilizado para guiar os mísseis com o movimento da cabeça do piloto.
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