01/02/2015 - Estágio para Jornalista em Área de Conflito – Uma preparação eficiente

Estágio para Jornalista em Área de Conflito – Uma preparação eficiente
Brasília – O Centro de Comunicação Social do Exército recebeu uma mensagem de um ex-integrante do Estágio para Jornalista em Área de Conflito realizado pelo Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), sediado no Rio de Janeiro, cujo teor enaltecia as atividades desenvolvidas durante a atividade e o quanto o aprendizado lhe foi útil.
A finalidade do Estágio é transmitir conhecimentos específicos das operações de paz em ambiente de conflito, sob a égide das Nações Unidas e o aluno, durante as duas semanas de intensas atividades, recebe noções sobre características, particularidades e aspectos relacionados à segurança neste tipo de ambiente operacional, buscando propiciar aos profissionais da imprensa informações e cuidados necessários à realização de suas reportagens.
O jornalista brasileiro atua como repórter especial da Revista Tecnologia & Defesa, cobrindo a guerra da Ucrânia e frequentou a primeira turma em 2008. Sua mensagem apresentava o seguinte teor:
"Tive a honra de fazer parte da turma pioneira do curso de corresponde em areas de conflito no entao CIOPAZ, do EB, em 2008. Lá me ensinaram que em terreno minado ou suspeito se caminha pisando no mesmo local daquele que segue à frente, na coluna. Com isso sempre em mente, segui atrás de um soldado, caminhando sobre suas pegadas em meio à neve, que chegava às canelas. Não tirava meu olho dos passos dele. Esse foi um detalhe que salvou minha vida e a do meu desatento acompanhante, que seguia logo atrás de mim e não parava de falar, emocionado por estar a poucas centenas de metros de distância das linhas separatistas. Durante a caminhada, momento em que atravessávamos um cemitério, eu vi um fio quase encoberto a apenas um passo de mim, que cruzava o caminho e que, aparentemente - para sorte dele -, não havia sido notado pelo soldado a minha frente. Num golpe de reflexo eu parei, a neve ajudou a me segurar e com os dois braços eu segurei o acompanhante que já iria "me ultrapassar". Foi por pouco. Era uma armadilha, com um fio conectado a um explosivo e que teria nos levado pelos ares...
Publicado: 30/01/2015 - 11:15    Fonte:  
 

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