13/07/2015 - Exército brasileiro recebe dez cozinhas de campanha padrão Otan fabricadas na Espanha
Cozinha ARPA 2000/250BR do Exército brasileiro A companhia espanhola ARPA Equipos Móviles de Campaña anunciou ter entregue dez cozinhas de campanha tipo Arpa 2000/250BR, rebocadas, ao Exército do Brasil – e que a esse primeiro lote devem se seguir outros. A aquisição foi formalizada, no fim de 2011, por meio da portaria do Estado-Maior do Exército de nº 183, datada de 29 de novembro daquele ano, que “adotou para uso no EB a Cozinha de Campanha Móvel ARPA – Mod 2000/250BR”. A cozinha Arpa tem capacidade para produzir alimentos para 250 pessoas por jornada, e foi aprovada em todos os itens julgados imprescindíveis ao seu uso em campanha. Nos últimos dois anos e meio a ARPA já comercializou 290 dessas cozinhas com instituições militares da Europa, da África e das Américas. A Arpa 2000 vem equipada com uma lança de reboque padrão-Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), e utensílios para a produção de alimentos como queimadores e fritadeira, além
ResponderExcluir"A PROPÓSITO DAS MALVINAS E DE OUTROS COLONIALISMOS"
Em 3 de Janeiro de 1833, a Grã-Bretanha tomava posse das ilhas
Malvinas, até aí consideradas território argentino, já que antes tinha
estado sob soberania espanhola antes de Buenos Aires se tornar a
capital de um estado independente. O arquipélago foi rebatizadas como
Falkland, e alguns ingleses instalaram-se nele. Há notícias de
incidentes com peswcadores argentinos..
Não espanta que, 180 anos depois, e com uma guerra pelo meio em
1982, as autoridades argentinas, pela voz da sua presidente Cristina
Fernandez Kirchner, continuem a protestar contra uma típica operação
colonia, aliás com suporte das Nações Unidasl. Na primeira metade do
século XIX, estava-se na época em que a Grã-Bretanha procurava tomar
conta de pontos estratégicos um pouco por todo o mundo, como bases
para a sua Frota de Guerra, senhora dos mares, e que iria potenciar a
construção do gigantesco Império Britânico. Assim já sucedera com
Gibraltar (em 1704), e, no mesmo século,será a vez (para além das
Malvinas) de Malta, Aden (Iémen), Singapura, Hong-Kong, Chipre....e
tantas outras possessões!!! A Grã-Bretanha (Inglaterra até 1707), mal divisava uma costa pouco habitada, ou uma ilha, corria a enviar um navio com bandeira inglesa (britânica a partir de 1707)... e já o fazia nos séculos XVI e XVII. Bem se pode dizer que chegou em primeiro lugar a vários pontos de globo, tendo mesmo passado pelas Malvinas. Pontos desprotegidos, naturalmente...
O irónico em de todas estas aquisições é que delas já nada resta,
pois os tempos atuais não se prestam à manutenção destas "relíquias"
dos tempos colonialistas. Em algumas delas, chegou-se ao ponto de alterar a composição étnica original, criando situações "de facto" que, embora importantes, não poderão pôr em causa a sua resolução numa base de justiça para os lesados...
Curioso é também ver como os poucos casos de ocupação de tipo
colonialista ou semelhante sobre pequenos territórios se parecem
reduzir basicamente a cinco: Gibraltar, que a Espanha reclama, Ilhas
Malvinas, que a Argentina também considera como território seu
ocupado, Olivença, que o Estado português reclama, algo discretamente,
como legalmente seu, e Ceuta e Melillla, que Marrocos equipara à
situação de Gibraltar. Há, é claro, algumas diferenças, mas todos são
territórios sobre os quais há questões publicamente colocadas no que
toca à legalidade das soberanias que sobre cada um deles se exerce.
A bem da Paz mundial, tão ameaçada por tantos fatores, era bom ver
todos estes estados (Argentina, Grã-Bretanha, Espanha, Portugal,
Marrocos ) procurartem eliminar estes focos de tensão, presente ou
futura, encarando de frente algumas das contradições em que caem. E,
principalmente, que os "media" portugueses deixassem de falar de uns e
omitir outros sem razão lógica.
Não há situações coloniais que não mereçam atenção. Todas são
negativas. Todas têm de desaparecer. Sem conflitos, mas de forma
justa...
Estremoz, 04 de Janeiro de 2013
Carlos Eduardo da Cruz Luna