16/09/2012 - Exército prende sargento que ficou com arma de PM morto na Baixada Fluminense
Exército prende sargento que ficou com arma de
PM morto na Baixada Fluminense
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15/09/2012- 20h03 COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO O Exército prendeu na tarde deste sábado (15) um sargento reformado que ficou com a arma de um policial militar assassinado na noite de sexta-feira (14) em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Segundo informações do 21º Batalhão de Polícia Militar (São João de Meriti), o sargento Luiz Alberto Tavares de Sampaio, 45, voltava sozinho para casa quando foi fechado por um carro e uma moto na Rua João de Deus Menezes, no bairro Venda Velha, onde morava. O policial que tinha acabado de receber uma homenagem pelos serviços prestados durante 20 anos à corporação foi atingido por oito tiros. Nada foi levado. De acordo com a Polícia Civil, o sargento reformado do Exército disse em depoimento que ouviu os disparos e saiu para prestar ajuda ao amigo PM. Ao constatar sua morte, retirou a arma do PM para evitar que fosse roubada. A polícia chegou até o militar por meio de uma denúncia anônima. Ele foi autuado na central de flagrantes (53ª DP – Mesquita) por subtrair peça de homicídio. O caso será investigado pela 64ª DP (São João de Meriti). O carro do PM foi recolhido pela perícia. O Comando Militar do Leste informou apenas o primeiro nome do sargento reformado: Victor. O Exército afirmou que ele está preso por alterar cena de crime e permanece à disposição da Justiça no 11º Grupo de Artilharia de Campanha, na Vila Militar, em Deodoro, zona norte do Rio. MORTES DE PMS Nos últimos dois dias, dois policiais foram mortos no Rio de Janeiro. O cabo Paulo Antonio da Costa, do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) foi morto com um tiro na cabeça na manhã de ontem em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Na noite de quinta-feira, o soldado Diego Bruno Barboza Henriques, 25, que tinha apenas um ano de corporação, foi atingido por tiros de pistola 9mm durante uma patrulha a pé na localidade conhecida como 199, na favela da Rocinha. No começo da tarde, a polícia divulgou as fotos de dois suspeitos de envolvimento na morte de Henriques. Ronaldo de Azevedo Oliveira da Cunha e Rafael da Silva de Barros foram procurados na comunidade nesta manhã durante uma operação que envolveu pelo menos 40 policiais da DH (Delegacia de Homicídios). Além dos dois mandados de prisão, eles executaram dois mandados de busca e apreensão. Segundo a assessoria da Polícia Civil, uma série de documentos foram recolhidos pelo delegado titular da DH, Rivaldo Barbosa, mas o teor não foi revelado.
Na sexta-feira, PMs apreenderam um adolescente também suspeito da morte de Henriques. Com o garoto, segundo a polícia, havia carregadores e munições de pistola 9mm. Dados do ISP (Instituto de Segurança) mostram que 11 policiais (civis e militares) morreram no Estado do Rio até julho. Em 2011, foram cinco mortos no mesmo período. COQUETEL MOLOTOV Na madrugada de hoje um carro da PM foi atacado com um coquetel molotov na rua 2, da Rocinha. Policiais disseram que deixaram o veículo estacionado na rua para fazer uma ronda a pé no local. Segundo a PM, os policiais detiveram um homem suspeito em festa que acontecia em uma casa. Revoltados, amigos do rapaz arremessaram o coquetel molotov contra o carro da polícia e fugiram. Ninguém ficou ferido. O vidro da parte traseira do veículo estourou com o impacto da bomba. O homem que havia sido detido foi levado para a Delegacia da Gávea, mas acabou sendo liberado porque não tinha antecedentes criminais. Até o final da manhã, a polícia não tinha informações sobre o paradeiro dos suspeitos que arremessaram a bomba. A favela da Rocinha está ocupada pela polícia desde novembro de 2011. A Secretaria Estadual de Segurança afirmou que deve instalar na comunidade uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) na próxima semana. |
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