02/04/2015 - Sindicato e PRF discutem multas para caminhões 8 x 2
O SETLOG/MS – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística
de Mato Grosso do Sul – reuniu-se na Superintendência da Policia
Federal de Mato Grosso do Sul em companhia do diretor da Montanha MS
Equipamentos Rodoviários Ltda, representante da Concessionária Noma do
Brasil em Mato Grosso do Sul , Claudio Montanha, para questionar sobre
multas impostas a caminhões do tipo 8X2.
Esse tipo de caminhão vem sendo cada vez mais utilizados pois, com
apenas uma carreta de três eixos juntos, eles chegam ao PBCT (peso bruto
de carga transportada) de 54,5 toneladas e levam de 36 a 37 toneladas
de carga líquida. Carga bem maior do que um cavalo 6×2 com apenas uma
carreta de três eixos juntos. Com isso, o novo tipo de configuração vem
sendo chamado de substituto do chamado bitrem. No entanto, a novidade
tem gerado dúvidas e multas nas estradas do MS.
O assunto se refere à Resolução 210 de 13 de novembro de 2006, que
estabelece os limites de peso e dimensões para veículos que transitem
por vias terrestres e dá outras providências. Esse tipo de caminhão, com
eixos direcionais, começou a ser introduzido pelos fabricantes de
implementos no mercado brasileiro, onde algumas montadoras ja
comercializam o produto vindo diretamente da fábrica.
Na ocasião Claudio Montanha e o representante da PRF Luis Sakai
puderam discorrer sobre a atual legislação que regulamenta a instalação
desse tipo de equipamento. Durante a conversa ficou esclarecido que a
questão precisa ser estudada de forma mais técnica, e diante desta
necessidade o SETLOG/MS propôs a criação de um grupo de trabalho que
voltará a se reunir até o dia 10 de abril. “O objetivo é de que através
de estudos específicos, possamos chegar a uma conclusão que não afete os
transportadores que já investiram na configuração 8X2”, destacou
Claudio Cavol, presidente do SETLOG/MS.
Na reunião, também foi solicitado à PRF para que os documentos
apreendidos sejam devolvidos aos proprietários dos caminhões e suspensa a
emissão de multas, até que o impasse seja resolvido. “A PRF está ciente
que se trata de um problema técnico e ficou de nos dar uma resposta com
a maior brevidade com relação a este pedido”, declarou o representante
da Noma Claudio Montanha.
A Crítica
as belas e bem construídas estradas brasileiras agradecem o empenho da PRF em manter a impunidade, pelo aumento dos buracos, ondulações e depressões na pista. Parabens!
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