09/01/2015 - Satélite de comunicação e defesa brasileiro é aprovado para fabricação
Equipamento dará segurança a transmissão de informações estratégicas do País e irá ampliar acesso à banda larga.
Fonte: NUCOPE-P, FAB
Foram finalizados em dezembro os trabalhos da revisão crítica de projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). Na avaliação foram examinados em detalhes todos os sistemas e subsistemas do artefato brasileiro e verificado se o projeto cumpre os requisitos para a fabricação. O novo satélite será o primeiro a ser 100% controlado por instituições do Brasil.
Fonte: NUCOPE-P, FAB
Foram finalizados em dezembro os trabalhos da revisão crítica de projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). Na avaliação foram examinados em detalhes todos os sistemas e subsistemas do artefato brasileiro e verificado se o projeto cumpre os requisitos para a fabricação. O novo satélite será o primeiro a ser 100% controlado por instituições do Brasil.
O
SGDC terá 5,8 toneladas, posicionado a uma distância 35.786 km da
superfície da Terra. A previsão é de que o satélite seja lançado no
segundo semestre de 2016 e terá vida útil superior a 15 anos. Quando
estiver em órbita, o artefato terá uma banda de uso exclusivo militar, o
que vai garantir segurança total nas transmissões de informações
estratégicas do País.
A
revisão crítica de projeto foi realizada na cidade de Toulouse, na
França, e contou com a participação de especialistas da Telebras, do
Ministério da Defesa, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da empresa VISIONA.
Compareceram também o Adido de Defesa e Aeronáutico do Brasil na França,
Coronel Antônio Ramirez Lorenzo, e militares do Núcleo do Centro de
Operações Espaciais Principal (NUCOPE-P), da Força Aérea Brasileira.
“Esta
foi a última etapa antes da fabricação do satélite que será de extrema
importância para o Ministério da Defesa e para o Brasil. Em 2015, serão
construídos os prédios de onde o SGDC vai ser comandado. Um ficará em
Brasília, no Sexto Comando Aéreo Regional, e o outro no Rio de Janeiro,
na Estação de Rádio da Marinha”, explicou o Comandante do NUCOPE-P,
Coronel Hélcio Vieira Junior.
Além
de atender à demanda de comunicações estratégicas do Ministério da
Defesa, o satélite facilitará a execução do Plano Nacional de Banda
Larga (PNBL), levando comunicação de qualidade às regiões mais afastadas
do Brasil, que ainda dependem da construção de rotas de fibra ótica
para terem acesso à internet.
O
projeto de construção e controle do satélite também prevê transferência
de tecnologia, o que dará ao Brasil o domínio desse tipo de
conhecimento, que poderá ser disseminado nas mais diversas áreas - em
especial, no meio da indústria de defesa.
Assista ao vídeo da Telebras sobre o funcionamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas.
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