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07/02/2013 - Defesa antiaérea: a história se repete

Defesa antiaérea: a história se repete

Roland Marder no Museu Militar Conde de Linhares
As aquisições de equipamentos militares sofisticados pelo Brasil quase sempre se deram em saltos ou espasmos, em pequenas quantidades. A foto acima vem a calhar, pois mostra o sistema antiáereo Roland 2 Marder que o Exército Brasileiro adquiriu no final dos anos 1970 e que hoje encontra-se preservado no Museu Militar Conde de Linhares no Rio de Janeiro. Foram apenas quatro veículos e 50 mísseis. O sistema de armas foi desativado em 2001.
Na década de 1980, o Centro Tecnológico do Exército tentou nacionalizar o míssil Roland que seria usado num “shelter” rebocado, mas o empreendimento acabou não indo adiante.
Pouco depois, ocorreu outra tentativa de nacionalização de sistemas de mísseis antiaéreos, como o SIMBADA (ver imagens abaixo do artigo Mísseis no Exército Brasileiro: 1958-2009), que seria uma adaptação do míssil ar-ar Piranha, a exemplo do que ocorreu com oSidewinder nos EUA com os sistemas Chaparral e Sea Chaparral. Mas a ideia também não foi adiante.
SIMBADA
As notícias dos últimos dias dão conta da possível aquisição de sistemas antiaéreos russos, mas em pequena quantidade. Sabemos que a promessa de alguma transferência de tecnologia só seria possível dentro de uma quantidade razoável que produzisse escala e compensações para os fabricantes, pois ninguém repassa tecnologia de graça pela venda de “meia dúzia” de sistemas.
Mais uma vez o Brasil repete a história de pequenas compras de equipamentos militares estrangeiros, achando que assim resolverá seus problemas de Defesa. fort.jor.

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