09/09/2012 - Na briga pela carreira única dos civis da Defesa
Na briga pela carreira única dos civis da Defesa
Entidade defende que os servidores responsáveis pelos suportes administrativo e logístico das Forças Armadas devem ganhar um
novo plano de cargos e salários
POR ALESSANDRA HORTO
De acordo com o presidente do sindicato, Luís Cláudio de Santana, desde 2008, “quando foi lançada a Estratégia Nacional de Defesa, com as diretrizes e as ações necessárias para reformular a estrutura de defesa do País, o Sinfa-RJ organiza luta para o governo federal reconhecer a importância da categoria para o pleno funcionamento das nossas Forças Armadas no País. E isso só se dará por meio da criação da carreira única, e não de outra forma”.
Servidores protestam contra falta de resposta do governo para o tema e pedem reunião com o Ministério do Planejamento. Não há prazo para o encontro acontecer entre as partes | Foto: Divulgação
Luís Cláudio destacou que o sindicato finaliza o texto que vai servir de base para um anteprojeto de lei: “O documento, que está quase pronto e será encaminhado em caráter de sugestão ao governo federal, tem o objetivo de pôr os civis da Defesa num patamar condizente com a importância das funções públicas que exercem”.
O dirigente ressaltou que o texto do decreto que aprovou o Plano de Estratégia Nacional de Defesa reconhece a inexistência de carreira civil como uma das principais vulnerabilidades do setor. “Infelizmente, o estado brasileiro não fez nada de concreto até o momento para reconhecer efetivamente o papel indispensável dos civis no sistema de Defesa Nacional e ainda não há prazo para uma reunião”, criticou.
O Sinfa-RJ defendeu que os funcionários estão desmotivados e a carreira tem sido pouco atraente. Há 18 anos não é feito concurso público no setor.
“Seria um desperdício de recursos humanos contra o qual vamos lutar até o fim. Fomos nós, civis, que construímos, montamos e fizemos a manutenção e os reparos dos equipamentos das frotas aéreas, marítimas e terrestres nas últimas décadas”, declarou o presidente. odia
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