- Vacinação de rebanho em áreas invadidas por Kadiwéus será prorrogada


Vacinação de rebanho em áreas invadidas por Kadiwéus será prorrogada


Os fazendeiros reclamam que não têm como cumprir o prazo para a vacinação.

Por MuCa 
Nesta terça-feira (22/05), após solicitação da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), a vacinação contra a febre aftosa, na área em litígio entre índios kadiwéus e fazendeiros no Pantanal, será prorrogada até 30 de junho. O calendário inicial previa o término em 15 de junho.

Durante uma reunião ocorrida em Brasília-DF, na última quinta-feira, o governador André Puccinelli (PMDB) e o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, definiram que a vacinação será acompanhada pela Polícia Federal (PF) e pela Força Nacional de Segurança. 

Segundo dados da Superintência Federal de Agricultura (SFA/MS), na área em disputa, que totaliza 160 mil hectares, o rebanho é de, aproximadamente, 20 mil cabeças.

No restante da reserva indígena, técnicos do Iagro estão vacinando o rebanho na “Operação Agulha Oficial”, mas nas fazendas invadidas a vacinação é de responsabilidade dos fazendeiros que reclamam que os seus funcionários foram expulsos pelos índios. Além disso, os fazendeiros alegam dificuldade para juntar o gado que está espalhado por uma grande área. 

Segundo o coordenador regional da Funai, Edson Fagundes, nas 13 fazendas que foram retomadas pelos índios, as equipes da Iagro poderão atuar sem qualquer impedimentos dos kadiwéus. 

No Pantanal, na fronteira com a Bolívia, a vacinação contra a febre aftosa é realizada uma vez por ano. No Estado, a maior preocupação é com a fronteira com o Paraguai. 

Apesar do impasse pela posse da terra, o problema imediato é a sanidade do rebanho sul-matogrossense. MS não pode correr o risco de um surto de aftosa causar prejuízos a economia do Estado. 

A questão é saber como vai ser feito. 

Até agora foram só palavras.  via 
planetams

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