Pular para o conteúdo principal

- Cerca de 2 mil protestam na Urca contra torturador da ditadura

19.06.2012 às 10h43 > Atualizado em 19.06.2012 às 12h41

Cerca de 2 mil protestam na Urca contra torturador da ditadura

Rio -  Manifestantes da Articulação Nacional pela Memória Verdade e Justiça realizaram um protesto na Urca, na Zona Sul, na manhã desta terça-feira, contra um suposto torturador que atuou na ditadura militar. De acordo com a PM, cerca de 2 mil pessoas, a maioria estudantes, participaram da manifestação. O grupo pedia punição ao militar reformado.
Manifestantes pedem reabertura de arquivos da Ditadura | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
Manifestantes pedem reabertura de arquivos da Ditadura | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia
Guardas municipais e policiais militares do Batalhão de Choque reforçaram a segurança. Em frente ao número 96 da Avenida Lauro Muller, que ficou parcialmente interditada por policiais, os manifestantes exibiram um cartaz onde se lia "Aqui mora um torturador". Homens do Batalhão de Choque isolaram a área e até moradores tiveram dificuldade em acessar os prédios.
Grupos que participam da Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20, que acontece no Aterro do Flamengo, também estiveram na manifestação. Devido à manifestação, o trânsito nas ruas da Zona Sul ficou bastante complicado na manhã desta terça-feira. Os manifestantes ocuparam uma faixa da Avenida Pasteur na altura da Praia da Urca, e seguiram pela  Avenida Venceslau Brás e Avenida Lauro Muller, onde se concentraram. Houve reflexos na Avenida Atlântica, em Copacabana, na pista sentido Botafogo. Agentes da CET-Rio, PMs e guardas municipais estiveram no local acompanhando os manifestantes. 
Foto: Leitor @ferasdoasfalto
Foto: Leitor @ferasdoasfalto
'Esculachos'
No mês passado, cerca de cem pessoas protestaram em frente ao prédio onde mora o tenente-coronel reformado Maurício Lopes Lima, que foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) como torturador. Integrantes do grupo Levante Popular da Juventude, que organiza os atos conhecidos como "esculachos", disseram ter recebido informações de que o ex-militar, chamado de "torturador da presidenta Dilma", estaria em casa, mas ele não se manifestou. O protesto teve início às 10h e durou uma hora, em frente ao edifício do tenente-coronel no Guarujá, litoral de São Paulo.  fonte: odia.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

13/07/2015 - Exército brasileiro recebe dez cozinhas de campanha padrão Otan fabricadas na Espanha

20/08/2015 - Brasil avança no campo das bombas de voo controlado