21/06/2016 - 'Operação Ágata 11' já apreendeu R$ 1 milhão em madeira ilegal em RR

Operação ocorre desde o dia 13 de junho em toda a fronteira de Roraima. Ação visa coibir crimes fronteiriços e levar serviço social à comunidades.fonte: Inaê Brandão G1 Rr. A 11ª edição da operação Ágata, realizada pelo Exército Brasileiro, continua ocorrendo em toda a área de fronteira de Roraima e já apreendeu mais de R$ 1 milhão em madeira ilegal, desde o seu início, ocorrido no dia 13 de junho. O G1 acompanhou, nesta segunda-feira (20), um dia da operação. Veja galeria de fotos. Segundo o assessor de Comunicação da 1ª Brigada, major Rodrigo Luiz, em uma semana de ações, a ´Operação Ágata 11´ apreendeu 2 mil m³ de madeira no Sul de Roraima, sete balsas utilizadas para garimpo ilegal, destruiu quatro áreas de garimpagem e uma pista de pouso na Terra Indígena Yanomami. Além disso, nesta segunda-feira (20) dois fugitivos do sistema prisional foram capturados em barreiras terrestres do Exército, onde cerca de três mil veículos já foram fiscalizados. Além do Exército, outros 16 órgãos de segurança colaboram com a Ágata, entre elas a Polícia Militar, Polícia Federal, Funai, Ibama e Anac. ´Operação Ágata 11´ A ´Operação Ágata 11´ busca intensificar a presença do estado Brasileiro junto às faixas de fronteira, para contribuir no combate de ilícitos como o narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração ilegal e garimpo ilegal. ´Braço forte´ O 1º tenente do Exército Rafael Lima, comandante do primeiro Pelotões Especiais de Fronteira (PEF), explicou que o Exército possui duas frentes de ação. Uma chamada ´braço forte´, que visa coibir a prática criminosa, e a ´mão amiga´, que leva serviços de assistência para comunidades. Durante a Ágata, as ações contra as práticas criminosas ocorrem com bloqueios terrestres nas estradas que levam aos países que fazem fronteira com o Brasil e também por meio da patrulha fluvial. Na sede do exército em Bonfim, ao Norte de Roraima, a patrulha fluvial ocorre no rio Tacutu, que marca a fronteira entre o Brasil e a Guiana. O subcomandante do primeiro PEF, Rodrigo Braga explicou que durante a operação a patrulha é feita diariamente. "Os crimes mais comuns aqui pelo rio são o contrabando e o descaminho, sobretudo de roupas, alho e alguns outros materiais. Também fazemos apreensão de drogas e existem casos de tráfico de pessoas, mas em menor quantidade", disse Braga. ´Mão amiga´ Nesta segunda, a comunidade do Jabuti, na região da Serra da Lua, foi alvo de uma ação social do Exército. A localidade que fica há 50 km do município do Bonfim, recebeu assitência médica, odontológica, farmacêutica, vacinação antirrábica, ações educativas e recreativas. O líder indígena da comunidade, Andrade da Silva Tomás, disse que os atendimentos são importantes para as moradores, especialmente o odontológico. A dona de casa Adriana Ribeiro, de 42 anos, mora em uma vila há 20 km da comunidade e foi de ônibus até a Jabuti para ser medicada. "Tenho um problema no braço e há quase um ano não consegui tomar o remédio que preciso. Vim aqui porque é mais perto e consegui receber a medicação", disse. Segundo Andrade, cerca de 500 pessoas moram na comunidade que tem como principal fonte de subsistência o plantio de mandioca para a producão e venda de farinha.

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