04/09/2015 - Crise cancela sobrevoos durante desfile da Independência em Campo Grande

O tradicional desfile cívico-militar de 7 de Setembro, data em que se comemora os 193 anos da independência do Brasil, não terá muitas novidades em relação as edições passadas. Com exceção da passagem de aeronaves da Base Aérea, que foi cancelada este ano, as demais unidades militares e entidades civis seguirão o roteiro semelhante ao desfile de 2014. Não há uma conformação oficial, mas o capitão Emanuel Júnior Carneiro acredita que o cancelamento da apresentação das aeronaves é em decorrência de cortes de gastos. campograndenews

Assim como no ano passado, o evento acontecerá na Rua 14 de Julho, com o palanque das autoridades montado na esquina da Avenida Afonso Pena. Já na tarde domingo, a partir das 16 horas, a Agetran vai interditar o trânsito na região para a montagem das arquibancadas.
O desfile está marcado para às 8h30 de segunda-feira (7), porém, às 8h20, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o general-de-Exército, titular do CMO (Comando Militar do Oeste), Paulo Humberto Cesar de Oliveira, fazem revista à tropa.
Com duração de cerca de uma hora e meia, o evento deve reunir perto de 2,8 mil militares das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), além de órgãos da Segurança Pública do Estado, como os bombeiros e policiais militares. De acordo com o major Frederico Lima, do CMO, todos os quartéis, cada um com seu pelotão, irão participar.
Ano passado o público ficou em torno de 15 mil pessoas, número que deve se repetir, principalmente porque, segundo previsão do tempo, o feriado deverá ter sol e altas temperaturas, exigindo cuidado com as crianças que forem prestigiar a apresentação.

Programação - Após a revista da tropa, será acesa a Pira do Fogo Simbólico e na sequência começa o desfile com as oito instituições civis, como o Clube dos Desbravadores, associação BSGI (Brasil Soka Gakkai Internacional), Cidade dos Meninos e um grupo da Justiça Restaurativa na Escola, iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado, que tem como proposta, prevenir a violência e a criminalidade nas relações do contexto escolar, por meio da resolução de conflitos de forma pacífica. Este é o primeiro ano em que o grupo desfila.
Também integram a ala das entidades civis, três escolas da rede pública. Na sequência, o General de Brigada, Denis Taveira Martins abre o desfile militar em um veículo blindado de combate, batizado de Guarani.
O primeiro grupo a desfilar será o formado pelos acadêmicos de escolas militares, como os da Academia Militar das Agulhas Negras, que será representada por 30 estudantes, a maioria filhos de moradores da Capital, segundo explica o major Frederico Lima.
Em seguida entram os militares do curso de Formação de Sargentos e do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva, além dos estudantes do Colégio Militar, que este ano leva para o desfile 500 alunos. Na sequência entram os militares do Exército e Aeronáutica, representados pelo Regimento de Cavalaria, grupamento logístico, de engenharia e representantes do grupo de missão de paz da ONU, que levará cerca de 40 integrantes.
Também integram o desfile, ex-combatentes, os chamados pracinhas. A marinha será representada por um pelotão do 6º Distrito Naval de Ladário, que irá se apresentar com 30 homens e a Base Aérea de Campo Grande levará uma tropa composta entre 500 e 600 homens. O bloco que encerra o desfile será o da patrulha mecanizada, formado por veículos de combate blindados, além de viaturas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
A PM também levará um grupamento à cavalo e, segundo o major Frederico Lima, apesar da apresentação aérea da Aeronáutica ter sido cancelada, é provável que o Exército faça uma demonstração com algumas aeronaves, porém ainda não há confirmação.

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