28/07/2015 - Executivo preso na Lava Jato é vice-almirante da Marinha
Othon Luiz da Silva comandou programa secreto de enriquecimento de urânio.
Diretor-presidente licenciado da Eletronuclear foi alvo da Operação Lava Jato.
Foi sob a gestão de Othon da Silva que as obras da usina de Angra 3 foram retomadas, após duas décadas do início da construção. Ele foi afastado do cargo em abril deste ano, quando surgiram denúncias de pagamento de propina a dirigentes da empresa.
Durante as investigações da Lava Jato, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal
(MPF) encontraram indícios de pagamentos de propina para dirigente da Eletronuclear, feitos pelo consórcio de empreiteiras Angramon e pela Engevix, de acordo com os investigadores.
Segundo investigações, a Engevix e as empresas que fazem parte do consórcio – Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa, UTC, Queiroz Galvão, EBE e Techint – pagaram vantagens indevidas ao então diretor-presidente da Eletronuclear em contratos de 2009, por meio de empresas intermediárias. A Polícia Federal e o procurador federal Athayde Ribeiro Costa afirmaram que o dirigente recebeu R$ 4,5 milhões em propina.
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