16/07/2015 - Tentando entender a morte do jovem Chiclé
O comandante do 3º Batalhão de Engenharia de Combate (3º BE Cmb) de
Cachoeira do Sul, coronel Paulo Fernando Curci Curti, afirma que parte
da estrada cedeu e por isso um caminhão do Exército tombou sobre o
soldado Carlos Gabriel da Silva Pereira, o Chiclé, 20 anos, que morreu
nesta terça-feira, em Butiá. Ele observa que um funcionário do campo de
instrução do Exército, para onde o comboio com a tropa de Cachoeira se
dirigia, relatou para os militares que no inverno, com as chuvas
constantes, a estrada sempre fica alagada, mas é possível transitar pelo
local com as viaturas.
De acordo com Curti, instantes antes uma moto passou pelo local do acidente com o Mercedes Benz 1418 e os militares acreditaram que seria possível atravessar o alagado com o caminhão. “Pelo que apuramos, outras viaturas haviam passado pelo local antes, sem problemas”, acrescenta Curti. Os militares desceram do veículo e seguiam a pé, alguns balizando a viatura na água, quando foram surpreendidos pelo acidente. Não se descarta que exista no local uma tubulação subterrânea e a estrutura não tenha suportado o peso do caminhão, o que será apurado através de um inquérito policial militar.
TENSÃO
Quando perceberam que o caminhão havia tombado sobre Chiclé, cerca de 20 colegas se uniram para levantar parcialmente o veículo e socorrer o soldado, que estava com o tórax prensado entre o chão e a carroceria. Ele recebeu ainda no local os primeiros socorros e foi colocado na ambulância do Exército. No entanto, Chiclé não resistiu e faleceu a caminho do Hospital de Butiá. Com o acidente, o treinamento em Butiá foi cancelado.
SEPULTAMENTO COM HONRAS MILITARES
Com honras militares, o soldado Carlos Gabriel da Silva Pereira, o Chiclé, foi sepultado na tarde de ontem, no Cemitério Jardim da Paz. Dezenas de parentes e amigos do jovem participaram do enterro de Chiclé, que era bastante conhecido na cidade.
Desde terça-feira os amigos já postavam mensagens no perfil dele na rede social Facebook. Uma bandeira do Brasil foi entregue pelo Exército para a família de Chiclé, que pretendia seguir carreira militar e foi homenageado com uma salva de tiros e com aplausos no sepultamento. Chiclé estava fazendo o curso para se tornar cabo e pretendia fazer concurso para sargento.
A GVC.fm recebeu inúmeras mensagens prestando homenagem ao amigo conhecido por Chiclé, tanto pelo WhatsApp como SMS.
>> ATENÇÃO
O serralheiro Lucas da Silva, 26 anos, considera a morte do irmão, o soldado Carlos Gabriel da Silva Pereira, uma fatalidade. “Foi um acidente. Isso tudo foi uma tragédia. Não há culpados. Era a hora dele. Todo mundo vai morrer e ninguém sabe a hora. Na verdade, foi uma fatalidade”, conforma-se Silva, que reside em Porto Alegre. Ele observa que conversou com um colega do irmão. “A gente não sabe o motivo. Mas apenas ele estava ao lado do caminhão na hora”, lamenta Silva.
(Foto retirada de Redes Sociais dizendo ser minutos antes da tragédia).
De acordo com Curti, instantes antes uma moto passou pelo local do acidente com o Mercedes Benz 1418 e os militares acreditaram que seria possível atravessar o alagado com o caminhão. “Pelo que apuramos, outras viaturas haviam passado pelo local antes, sem problemas”, acrescenta Curti. Os militares desceram do veículo e seguiam a pé, alguns balizando a viatura na água, quando foram surpreendidos pelo acidente. Não se descarta que exista no local uma tubulação subterrânea e a estrutura não tenha suportado o peso do caminhão, o que será apurado através de um inquérito policial militar.
TENSÃO
Quando perceberam que o caminhão havia tombado sobre Chiclé, cerca de 20 colegas se uniram para levantar parcialmente o veículo e socorrer o soldado, que estava com o tórax prensado entre o chão e a carroceria. Ele recebeu ainda no local os primeiros socorros e foi colocado na ambulância do Exército. No entanto, Chiclé não resistiu e faleceu a caminho do Hospital de Butiá. Com o acidente, o treinamento em Butiá foi cancelado.
SEPULTAMENTO COM HONRAS MILITARES
Com honras militares, o soldado Carlos Gabriel da Silva Pereira, o Chiclé, foi sepultado na tarde de ontem, no Cemitério Jardim da Paz. Dezenas de parentes e amigos do jovem participaram do enterro de Chiclé, que era bastante conhecido na cidade.
Desde terça-feira os amigos já postavam mensagens no perfil dele na rede social Facebook. Uma bandeira do Brasil foi entregue pelo Exército para a família de Chiclé, que pretendia seguir carreira militar e foi homenageado com uma salva de tiros e com aplausos no sepultamento. Chiclé estava fazendo o curso para se tornar cabo e pretendia fazer concurso para sargento.
A GVC.fm recebeu inúmeras mensagens prestando homenagem ao amigo conhecido por Chiclé, tanto pelo WhatsApp como SMS.
>> ATENÇÃO
O serralheiro Lucas da Silva, 26 anos, considera a morte do irmão, o soldado Carlos Gabriel da Silva Pereira, uma fatalidade. “Foi um acidente. Isso tudo foi uma tragédia. Não há culpados. Era a hora dele. Todo mundo vai morrer e ninguém sabe a hora. Na verdade, foi uma fatalidade”, conforma-se Silva, que reside em Porto Alegre. Ele observa que conversou com um colega do irmão. “A gente não sabe o motivo. Mas apenas ele estava ao lado do caminhão na hora”, lamenta Silva.
(Foto retirada de Redes Sociais dizendo ser minutos antes da tragédia).
Jornal do Povo
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