09/05/2015 - Polícia acha fuzil roubado da Marinha de SC após prisão de quadrilha, no AM
Fotos da arma foram encontradas no celular de um dos presos, em Manaus.
Segundo a polícia, investigações sobre o caso devem continuar.
Segundo a polícia, investigações sobre o caso devem continuar.
Drogas, armas, coletes e munições foram apreendidas em um sítio situado no Ramal do Pau Rosa, na BR-174, em Manaus. Segundo a Polícia Civil, o local pertence a um dos sete homens presos, no fim de semana, suspeitos de se passarem por policiais civis para cometer crimes no Amazonas.
No celular de Clemilson dos Santos Farias, de 36 anos, a polícia diz
ter encontrado fotos de fuzil e outros armamentos. De acordo com a
polícia, o fuzil pertence à Marinha do Brasil de Santa Catarina.
Conforme o diretor do Departamento de Investigação sobre Narcóticos
(Denarc), Samir Freitas, o fuzil calibre 762 foi encontrado em uma casa
no bairro Cidade de Deus, na Zona Leste de Manaus. O restante dos
materiais, uma espingarda calibe 12 e um revólver calibre 22, drogas,
material de refino e dinamites estava enterrado no sítio.
"Vamos continuar com as investigações em conjunto com a Seai
[Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência] e novas prisões devem ser
efetuadas. Vamos focar em retirar esses armamentos pesados, muitas
vezes usados em assaltos e homicídios. Com isso, vamos inibir o
percentual de homicídios. As dinamites, possivelmente, seriam usadas
para explodir caixas eletrônicos, cometer fugas [de prisão] e outras
práticas ilícitas", disse o diretor.
Ainda segundo Freitas, o fuzil foi furtado da Marinha de Santa Catarina
em 2006. "O colete e os demais armamentos serão periciados para
sabermos a origem e fazer os demais procedimentos de investigação",
disse o diretor do Denarc.
Grupo é suspeito de ser o braço armado de
narcotraficante (Foto: Sérgio Rodrigues/G1 AM)
narcotraficante (Foto: Sérgio Rodrigues/G1 AM)
Prisão de quadrilha
Sete homens suspeitos de cometer, pelo menos, dez homicídios e de envolvimento com o tráfico de drogas foram presos pela Polícia Civil durante uma ação conjunta realizada em Manaus no fim de semana. A investigação aponta que os suspeitos atuavam como o "braço armado" de uma organização criminosa na cidade.
Sete homens suspeitos de cometer, pelo menos, dez homicídios e de envolvimento com o tráfico de drogas foram presos pela Polícia Civil durante uma ação conjunta realizada em Manaus no fim de semana. A investigação aponta que os suspeitos atuavam como o "braço armado" de uma organização criminosa na cidade.
Segundo o delegado Rafael Allemand, eles se passavam por policiais
civis para cometer os crimes. Carros com giroflex e sirene seriam
utilizados pelos homens nas ações. Além de armas, a polícia diz ter
apreendido com os suspeitos mais de R$ 20 mil.
As prisões ocorreram no sábado (2) na Zona Norte. Segundo o delegado
Thyago Tenório, o grupo era investigado há um mês. Os homens foram
apresentados à imprensa na manhã de segunda-feira (4), na Delegacia
Geral de Polícia.
Quando foram presos, os suspeitos estavam em dois carros, modelos
Voyage e Prisma. Na ocasião, eles estacionaram os veículos em um posto
de gasolina na Avenida Torquato Tapajós e ligaram uma sirene policial.
Policiais que estavam na área descobriram que a placa de um dos carros
era fria, e resolveram abordar o grupo.
Na tarde desta terça-feira (5), o prédio da Delegacia Geral precisou ser evacuado como
medida de segurança, após serem encontrados materiais com aspecto de
dinamite junto com os materiais apreendidos com a quadrilha. O trânsito
foi interrompido na Avenida Pedro Teixeira, onde está localizada a
unidade. Os policiais do grupo Marte enterraram as bananas de dinamite
em um buraco, aguardaram a chegada de uma ambulância avançada do Serviço
de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e detonaram o explosivo.
Caso aconteceu no prédio da Delegacia Geral do Amazonas, em Manaus (Foto: Patrick Mota/Amazonas FM)
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