13/01/2015 - Exército brasileiro discorda da lei de criminalização da homofobia

O Exército brasileiro está preocupado com a lei de criminalização da homofobia. Em um documento enviado à Câmara dos Deputados, o exército se posiciona contra a aprovação da lei. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
Em nota, o exército pontua que o texto do projeto de lei deixa espaços para que a punição seja decidida de forma ‘subjetiva’.
No documento, é ressaltado que o exército se posiciona contra “a violação dos direitos humanos”, mas que a aprovação da lei “pode trazer efeitos indesejáveis para a Força”, ressalta o texto.
A nota foi assinada pelo comandante do Exército, Enzo Peri. Segundo a Folha, o oficial teve sua saída anunciada pela presidente, Dilma Rousseff.
O exército apresenta como argumento que a lei poderia influenciar na política da instituição militar em relação ao seu quadro de profissionais e aponta que a aprovação dela traria ‘reflexo nas Forças Armadas, inclusive no que tange aos critérios estabelecidos para ingresso e permanência”.
A assessoria do Exército foi procurada pela Folha de São Paulo, mas preferiu não se manifestar. O jornal ainda procurou outras fontes, os defensores do projeto. Eles disseram acreditar que a preocupação seja em relação a homens e mulheres se declararem homossexuais nos quartéis.

FONTE: DM

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