10/02/2014 - Falso militar é preso ao tentar se passar por sargento do Exército e subornar PMs

Jhon ainda tentou subornar os policiais oferecendo R$ 55 para o oficial responsável pela guarnição, com o objetivo de ser liberado do flagrante

    Na delegacia ele disse que só fez isso porque tinha o sonho de ser militar e usar a farda do Exército
    Na delegacia ele disse que só fez isso porque tinha o sonho de ser militar e usar a farda do Exército (Divulgação)
    Jhon Everton Pereira Xavier, 20, tinha um sonho de ser militar desde a infância, mas ao invés de se alistar ele resolveu se passar por um sargento e na manhã desta segunda-feira (10) e acabou sendo preso. O falso sargento estava fardado na rua Marcos Cavalcante, bairro Alfredo Nascimento, na Zona Leste de Manaus, bebendo com amigos e se negou a passar por revista de policiais militares da 13ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) alegando ser parte do quadro de militares do Exército Brasileiro (EB).
    De acordo com o soldado Mamud, Jhon ainda tentou subornar os policiais oferecendo R$ 55 para o oficial responsável pela guarnição com o objetivo de ser liberado do flagrante.
    Desconfiado da atitude do suspeito, os militares fizeram uma série de perguntas relacionadas a vida militar e sem conhecimento aprofundado dos códigos, Jhon ficou nervoso e foi levado para o 13º Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado no bairro Cidade de Deus, onde chegou a apresentar uma carteira da força. Ao analisarem o documento o documento a polícia constatou que se tratava de uma colagem na carteira que pertence ao sargento, identificado como Sebastião Xavier.
    “Jhon colou a foto em cima da do sargento e utilizava a farda para se promover. Na delegacia ele disse que só fez isso porque tinha o sonho de ser militar e usar a farda do Exército”, disse um dos policiais que preferiu não se identificar.
    O falso militar foi autuado por falsidade ideológica, corrupção e falsificação de documento. O Comando Militar da Amazônia (CMA) também vai abrir um inquérito. Ele deve ser ouvido por um oficial que presidirá o processo sobre o porque de ter cometido o crime militar de utilização de símbolos do Exército, o porquê de estar usando a farda, meios e a companhia na hora do fato e a aquisição e consumo de bebida alcoólica enquanto fardado.

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