05/04/2013 - Caneta é furtada do Catete



A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar o furto de uma caneta de ouro cravejada de brilhantes que pertenceu ao presidente Afonso Pena (1906-1909). A relíquia fazia parte do acervo do Museu da República, no Palácio do Catete, no Rio, e foi levada na terça-feira de dentro de uma das vitrines do terceiro andar. Nenhuma das 27 salas do local tem alarme ou câmera de segurança. Doze guardas fa-zem a segurança do acervo.
"Havia um visitante na sala em que a caneta estava exposta. O vigilante percebeu que ele lia todas as informações de maneira muito demorada. Por volta das 15h, o funcionário foi para uma outra sala que havia recebido umgrupo devisitan-tes. Foi nesse momento que a caneta foi levada", explicou a diretora do museu Magaly de Oliveira Cabral Santos, mãe do governa-dorSérgioCabral (PMDB).
A canetafoi um presente do Exército em 1908. Pena promulgouleis emfavor da instituição, como a que determinava o ensino militar obrigatório em colégios. Para Magaly, a caneta tem mais valor histórico do que monetário. A diretora acredita que o furto possa ter sido sob encomenda. "Infelizmente, temos colecionadores de obras que não têm nenhum apreço pelo nosso acervo histórico."
Segundo Magaly, um pe-didopara aumentar o efetivo de segurançafoi encaminhado em 2010, mas a proposta foi rejeitada pelo Ministério do Planejamento. Ela estima que seria necessário ampliar em até R$ 9 mil a verba mensal para a contratação de vigilantes. 
fonte: via resenha

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