08/02/2013 - Módulos que vão operar na Antártica já estão posicionados para uso


Módulos que vão operar na Antártica já estão posicionados para uso

Estruturas emergenciais substituirão estação incendiada em 2012.
G1 acompanha expedição brasileira ao continente gelado. 

Eduardo Carvalho Do G1, na Antártica 

Módulos emergenciais atenderão à missão brasileira nos próximos anos (Foto: Eduardo Carvalho/G1)Módulos emergenciais atenderão à missão brasileira nos próximos anos (Foto: Eduardo Carvalho/G1)
Nesta quinta-feira (7), começaram a ser posicionados na Estação Antártica Comandante Ferraz os contêineres que formarão o Módulo Antártico Emergencial, que deve ficar pronto até março para abrigar cientistas e militares.

Os materiais terminaram de ser descarregados na quarta-feira e já estão posicionados na antiga pista de pouso para helicópteros. De acordo com o chefe da estação, Paulo Cesar Galdino de Souza, cerca de 100 pessoas trabalham na operação.

O
 G1 acompanha uma expedição do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) que leva cientistas e militares para o local que serve como base para as operações do país no continente gelado desde a década de 1980.A estrutura de emergência vai permitir o trabalho de cientistas brasileiros na região, prejudicado pelo incêndio que destruiu grande parte da base e matou dois militares da Marinha em fevereiro de 2012.
Equipes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) farão a manutenção dos equipamentos de meteorologia e captação de dados climáticos. Ao mesmo tempo, técnicos do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente vão analisar os impactos ambientais causados pelo incêndio ocorrido em 2012.
Enquanto os especialistas trabalham na reconstrução -- que ainda levará alguns anos -- a atual expedição brasileira se hospeda na base chilena Eduardo Frei.
Marinha posiciona os módulos emergenciais para o uso ainda nesse verão (Foto: Eduardo Carvalho/G1)Marinha posiciona os módulos emergenciais para o uso ainda nesse verão (Foto: Eduardo Carvalho/G1)
Atraso
A expedição acompanhada pelo G1 chegou à Antártica com dois dias de atraso, em função do mau tempo que impedia os voos para o continente gelado.
De acordo com comandante Ricardo Parpagnoli, coordenador do voo que finalmente alcançou a Antártica, os ventos estavam muito intensos na região polar e não havia como enxergar a pista de pouso na base Frei, que tem apenas um quilômetro de comprimento.
Navio caro
Um navio de quase R$ 100 milhões pertencente à Marinha é um dos principais protagonistas do Proantar, o Programa Antártico Brasileiro.
Chamado de Almirante Maximiliano, o navio é mantido pelo governo federal e mobiliza pesquisadores do país que estudam o Polo Sul.
Os cientistas querem descobrir detalhes de como o continente impacta a vida da humanidade e quais as consequências sofridas pela região em decorrência da atividade humana.
Incorporado à frota em 2009, o navio polar Almirante Maximiano faz companhia na Antártica ao navio oceanográfico Ary Rongel. Atualmente, os dois são os principais núcleos de estudos brasileiros no continente, pois abrigam laboratórios e são preparados para enfrentar um clima hostil, com temperatura muitas vezes abaixo de zero.

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