08/02/2013 - Drones mortais de Obama viram polêmica nos EUA
Drones mortais de Obama viram polêmica nos EUA
Capazes de matar tanto terroristas como civis inocentes, os drones Predator, Reaper e Avenger são assunto de discussão nos Estados Unidos Maurício Grego, de exame.comn
Avião autônomo Predator dispara um míssil Hellfire
São Paulo — Trabalhando junto com a CIA, as forças armadas americanas vêm usando seus drones para atacar supostos terroristas no Paquistão. Mas esses aviões-robôs também matam civis e, em alguns raros casos, até cidadãos americanos. Por isso, o uso desse tipo de arma é polêmico. A discussão pegou fogo nesta semana depois do vazamento de um memorando de Barack Obama sobre o assunto.
A existência do memorando vinha sendo comentada desde o ano passado. Nesta semana, o debate se intensificou com o vazamento e a ida de John Brennan, novo chefe da CIA, ao Senado para ser sabatinado. A história provocou uma caça às bruxas. Segundo relatos publicados na imprensa americana, a CIA estaria investigando e-mails, mensagens instantâneas e até telefonemas de militares que tiveram acesso ao documento para tentar identificar quem o divulgou.
Entre outras coisas, o memorando diz que, se um americano está envolvido em terrorismo e oferece risco à segurança do país, então ele pode ser morto por um drone. Na interpretação de muitos juristas, isso equivale a uma execução sumária, sem julgamento – algo que contraria as leis do país. Esses ataques com drones também vão contra acordos internacionais.
Mesmo com sua legalidade em discussão, eles devem continuar. Essa é uma atividade secreta realizada pela forças armadas em colaboração com a CIA. É justificada pelo argumento de que é necessária à segurança do país. Pertence à zona nebulosa entre as leis civis e as leis marciais.
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