07/02/2013 - "Argentinos matarei, bolivianos mutilarei, peruanos degolarei" - Chile: Marinha investigará vídeo xenófobo de militares

Por Éder Júnyor

"Argentinos matarei, bolivianos mutilarei, peruanos degolarei" - Chile: Marinha investigará vídeo xenófobo de militares

No vídeo, um pelotão canta "argentinos matarei, bolivianos mutilarei, peruanos degolarei" durante treinamento em Viña del Mar
Cântico de marinheiros chilenos: Argentinos matarei, bolivianos mutilarei, peruanos degolarei - Chile: Marinha investigará vídeo xenófobo de militares
A Marinha chilena anunciou nesta quarta-feira uma investigação sobre o polêmico vídeo difundido na internet no qual um pelotão de soldados chilenos canta palavras xenofóbicas contra argentinos, bolivianos e peruanos enquanto marchavam na cidade costeira de Viña del Mar.

As Forças Armadas do Chile "tomaram conhecimento do vídeo postado e se dispôs a iniciar uma investigação para determinar as responsabilidades e aplicar as medidas disciplinares pertinentes", indicou a instituição em um comunicado oficial.

No vídeo, que circula nas redes sociais, um pelotão de mais de 50 militares grita e repete "argentinos matarei, bolivianos mutilarei, peruanos degolarei", durante uma marcha de treinamento realizada na costa do balneário de Viña del Mar, 120 km a oeste de Santiago.
"As Forças Armadas do Chile tem o dever de salientar que estas práticas se afastam do espírito e da doutrina da instituição, lamenta os acontecimentos e reitera que tomará as medidas necessárias para evitar que situações como essa aconteçam novamente", acrescentou o comunicado.
O governo do Chile por meio de sua porta-voz descreveu o incidente como "vergonhoso" e deu 24 horas para a Marinha realizar uma investigação para encontrar os responsáveis .
"É evidente que este tipo de ação não representa as boas relações que o nosso país mantém com os países vizinhos e menos ainda a paz que o Chile sempre quis ter e manter em nossa região", disse a porta-voz do governo chileno, Cecilia Perez.
O vídeo gerou muita polêmica nas redes sociais, onde foi severamente criticado. defesanet

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