01/02/2013 - Brasil avalia envio de militares do Exército para missão no Líbano

Brasil avalia envio de militares do Exército para missão no Líbano

País já participa com 260 membros da Marinha em Força-Tarefa Naval, que também comanda

ISABEL FLECK DE SÃO PAULO

 

O governo brasileiro está analisando o envio de militares do Exército para a Unifil, missão de paz das Nações Unidas no Líbano.
Atualmente, 264 brasileiros já participam da missão no país, todos eles da Marinha. Destes, 261 compõem a Força-Tarefa Marítima da Unifil, que está sob o comando do Brasil desde fevereiro de 2011. Os outros três estão subordinados ao quartel-general da missão.
"O Brasil já comanda um segmento da missão, e temos uma fragata no Líbano. Mas houve uma sondagem [da ONU] sobre a possibilidade de participarmos das tropas terrestres. Estamos examinando", disse o ministro da Defesa, Celso Amorim, à Folha.
Os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores avaliam os custos operacionais e humanos de contribuir com mais militares à Unifil.
A missão -criada em 1978 para garantir a estabilidade no sul do Líbano após invasão israelense durante a guerra civil no país- parece cada vez mais longe de seu fim com o aumento da tensão na região, em especial na vizinha Síria.
O Brasil já enfrenta um dilema sobre a real necessidade de manutenção e a possível retirada dos quase 2.000 militares do país no Haiti.
Para o comandante da Força Marítima, o almirante brasileiro Wagner Zamith, o envio de mais homens ao Líbano poderia ajudar, inclusive, na integração da missão com a população libanesa.
"A comunidade libanesa no Brasil é a maior fora do país, então os brasileiros são muito bem-vistos aqui. Na própria missão há um interesse de ter brasileiros, porque a nossa presença facilita o trabalho."

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