18/12/2012 - Sarney dá posse a general que fez parte da segurança quando era presidente


  • Cerimônia aconteceu no último dia em que o presidente do Senado assume interinamente a Presidência da República JÚNIA GAMA 
Como interino na Presidência da República, Sarney dá posse ao General Roberto Peternelli Junior como do novo Secretário Execultivo do GSI Foto: Ailton de Freitas/ o Globo
Como interino na Presidência da República, Sarney dá posse ao General Roberto Peternelli Junior como do novo Secretário Execultivo do GSI Ailton de Freitas/ o Globo

BRASÍLIA - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que exerce a presidência da República interinamente com a ausência do país da presidente Dilma Rousseff, do vice Michel Temer e do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), aproveitou seu último dia na cadeira presidencial para dar posse ao novo secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Roberto Sebastião Peternelli Júnior.
De acordo com a assessoria do Palácio do Planalto, esse tipo de cerimônia, geralmente, ocorra a portas fechadas. No entanto, quando soube que o general de divisão Peternelli fez parte de sua segurança quando foi presidente da República, entre 1985-1990, Sarney pediu que fosse um evento aberto e com cobertura de imprensa para homenageá-lo.
Em seu discurso, Sarney elogiou a presidente Dilma, chamando-a de "mulher extraordinária".
- Na minha vida, o destino tem me preparado muitas surpresas. Uma delas foi esta, de assumir a presidência da República depois de 22 anos, substituindo a presidente Dilma Rousseff, esta mulher extraordinária que hoje merece o respeito nacional pelas suas qualidades e pelo governo que está fazendo.
O momentâneo retorno de Sarney à cadeira presidencial faz parte de uma grande operação que vinha sendo montada pelo governo em deferência à sua figura política, para retirá-lo do furacão em torno da derrubada dos vetos dos royalties, ajudando o governo a ganhar tempo e postergar a discussão do tema para 2013, quando ele já terá encerrado seu quarto mandato na presidência do Senado.
Mesmo com o governo tendo aproveitado a viagem da presidente à Rússia para pôr o plano em prática, com Michel Temer também em viagem ao exterior, e tendo convencido Marco Maia a embarcar em uma viagem ao Panamá, o Congresso acabou aprovando, na quarta-feira, o requerimento que pede urgência na apreciação do veto presidencial. Caso seja derrubado, os estados produtores de petróleo poderão ficar sem parte das receitas dos royalties de poços já licitados.  globo






















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