08/11/2012 - Veículo oficial é incendiado em Suiá-Missú e tensão aumenta
Veículo oficial é incendiado em Suiá-Missú e tensão aumenta
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- Categoria: Cidades
- Publicado em quinta, 08 novembro 2012 09:04
Indígenas culpam fazendeiros que rebatem alegando armação para apressar desocupação
Uma caminhonete L200 de cor branca com a marca do governo federal, dirigida por Mário Xavante, filho do cacique Damião Paridzané, tombou e foi incendiada entre a noite do dia 3 de novembro e a madrugada do dia 4, último final de semana, a 8 quilômetros da Aldeia Marãiwatsédé, região da Gleba Suiá-Missú, município de Alto Boa Vista (a cerca de 1.200 quilômetros de Cuiabá). Na aldeia, os indígenas dizem que Mário teria sofrido um atentado praticado por fazendeiros que ocupam há 30 anos a área, hoje alvo de litígio. A assessoria jurídica da Associação dos Produtores da Gleba Suiá-Missú rebate avaliando que pode se tratar de uma armação dos indígenas que seriam orientados a incriminar os fazendeiros e acelerar a desocupação da área.
A reportagem do Circuito Mato Grosso, ao tomar conhecimento da destruição da caminhonete, entrou em contato com indígenas da Aldeia Marãiwatsédé. Pelo telefone público, um deles relatou que o filho do cacique Damião Paridzané, líder do movimento que defende a retirada dos fazendeiros da gleba Suiá-Missú, teria sofrido um atentado na noite do último sábado (3). Mário Paridzané retornava de Barra do Garças – para onde havia levado um paciente Xavante –, quando o fato teria ocorrido.
Mário, que é funcionário da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), relatou ao Conselho Missionário Indigenista (Cimi) que voltava de Barra do Garças para a aldeia – na cidade, havia deixado outros Xavante para tratamento de saúde. Na cidade de Água Boa, teria sido abordado por um não índio que perguntou se ele era filho do cacique Damião. Com medo, ele teria negado. Mais adiante, depois da cidade de Ribeirão Cascalheira, teria sido perseguido por dois carros com pessoas que reconheceu serem de Posto da Mata, núcleo da invasão no território indígena Marãiwatsédé. circuitomt
A reportagem do Circuito Mato Grosso, ao tomar conhecimento da destruição da caminhonete, entrou em contato com indígenas da Aldeia Marãiwatsédé. Pelo telefone público, um deles relatou que o filho do cacique Damião Paridzané, líder do movimento que defende a retirada dos fazendeiros da gleba Suiá-Missú, teria sofrido um atentado na noite do último sábado (3). Mário Paridzané retornava de Barra do Garças – para onde havia levado um paciente Xavante –, quando o fato teria ocorrido.
Mário, que é funcionário da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), relatou ao Conselho Missionário Indigenista (Cimi) que voltava de Barra do Garças para a aldeia – na cidade, havia deixado outros Xavante para tratamento de saúde. Na cidade de Água Boa, teria sido abordado por um não índio que perguntou se ele era filho do cacique Damião. Com medo, ele teria negado. Mais adiante, depois da cidade de Ribeirão Cascalheira, teria sido perseguido por dois carros com pessoas que reconheceu serem de Posto da Mata, núcleo da invasão no território indígena Marãiwatsédé. circuitomt
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