26/09/2012 - Reforço em 78 cidades
26 Set 2012
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HELENA MADER
Para evitar casos de violência nas eleições, como o assassinato da candidata a vereadora de Valparaíso Sandrimeire Pereira da Silva, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, se reuniu ontem com secretários de Segurança Pública de vários estados. Segundo ela, o objetivo do encontro é garantir que o pleito, marcado para o próximo dia 7, se realize "com lisura e ordem". A ministra assegurou ainda que "há uma enorme preocupação da Justiça Eleitoral em garantir a segurança das eleições".
De acordo com o TSE, o tribunal já recebeu 474 pedidos de municípios interessados em reforçar a segurança com tropas federais por conta da eleição. Esse número é 30% maior do que o registrado no último pleito. Pelo menos 78 cidades já tiveram os pedidos aceitos. O TSE vai analisar as outras solicitações nos próximos dias.
A ministra se comprometeu a apoiar as localidades mais violentas e colocou a Justiça Eleitoral à disposição dos secretários estaduais de Segurança. "Respeitando a autonomia dos estados da Federação e das entidades locais, pretendemos fazer com que cada cidadão se sinta seguro para ir às ruas, às praças, para se manifestar livremente. Este é um papel dos estados, das secretarias de Segurança e dos comandos de polícia", explicou. "É isso que a sociedade espera e, juntos, poderemos fazer um trabalho melhor", acrescentou a magistrada.
Temor
São várias as razões que levam os municípios a pedirem o reforço de tropas federais. No Rio de Janeiro, por exemplo, há receio quanto à atuação de milícias ou traficantes de drogas. Em outras cidades, o acirramento da disputa entre os candidatos a prefeito ou vereador levaram os prefeitos a pedirem apoio para evitar confrontos entre cabos eleitorais.
A ministra Cármen Lúcia defendeu que os cidadãos têm direito de votar sem transtornos. "Muita gente circulará com o mesmo objetivo. Temos que garantir o resultado seguro horas depois. Todos nós temos o mesmo objetivo de votar e voltar para a casa em paz", explicou a presidente do TSE. resenha/militaresbrasil
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