20/09/2012 -OPERAÇÃO AMAZÔNIA - Imagens com microcâmeras mostram visão dos pilotos em reabastecimento em voo
OPERAÇÃO AMAZÔNIA - Imagens com microcâmeras mostram visão dos pilotos em reabastecimento em voo
Pilotos e equipes de manutenção da Força Aérea Brasileira realizaram nesta quarta-feira (19/09)
missões de reabastecimento em voo durante a Operação Amazônia, no Norte do país. Até o fim
do mês, militares das Forças Armadas treinam ações conjuntas em uma área que inclui os
O reabastecimento é a única situação em que o avião entra em contato com outro durante o voo.
Em vídeo produzido pela Agência Força Aérea, veja imagens exclusivas captadas por
microcâmeras instaladas no capacete de um piloto de caça durante um reabastecimento.
Para entender um pouco a complexidade do procedimento, imagine como seria abastecer um carro
em movimento. Aeronaves reabastecedoras decolaram do Rio de Janeiro e de Porto Velho, em
Rondônia, para missões de treinamento nas proximidades de Tefé, no Amazonas. Do Rio de
Janeiro decolaram caças A-1 do Esquadrão Adelphi, e sua aeronave reabastecedora, um
KC-137 do Esquadrão Corsário. De Porto Velho, decolaram aviões F-5, do Esquadrão Pacau e
um KC-130 do Esquadrão Gordo.
O Chefe de Operações da Força Aérea Componente (FAC 104), responsável pela
coordenação e emprego das aeronaves durante a Operação Amazônia, Tenente-Coronel-Aviador
José Stumbo Neto, ressaltou que o procedimento é uma ferramenta estratégica para a defesa
do país. "Com o reabastecimento em pleno voo, os caças ganham mais autonomia e podem
alcançar qualquer ponto do país", explica ele que está em Manaus.
Para reabastecer, os caças se aproximam da aeronave reabastecedora e reduzem a velocidade.
Em seguida, o avião "tanque" libera uma mangueira de 12 metros que se conecta ao probe,
espécie de haste que fica do lado superior direito do piloto de caça. O combustível é transferido
por meio da conexão.
Os KC-130, por exemplo, têm 14 horas de autonomia e o combustível ocupa as asas, os tanques
externos e dois internos, com capacidade de 6.520 litros. O KC-130 pode cruzar o Oceano
Atlântico e percorrer os quase 6.000 quilômetros entre Recife (PE) e Lisboa, em Portugal.
Fonte: Força Aérea Brasileira
Fonte: Força Aérea Brasileira
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