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- Exército faz varredura em campo de Deodoro para detectar explosivos

Exército faz varredura em campo de Deodoro para detectar explosivosNo local, será construído o futuro autódromo do Rio.
Em junho, um militar morreu na explosão de um artefato.

Do G1 RJ
O Exército está fazendo uma varredura no campo de treinamento, em Deodoro, na Zona Oeste do Rio, onde será construído o futuro autódromo da cidade, para detectar se há outros explosivos no terreno, como mostrou o RJTV. No mês passado, um militar morreu, vítima da explosão de um artefato, ainda não identificado.
A notícia de que o terreno é um campo minado detonou mais uma polêmica em relação ao autódromo. O caso foi mostrado nesta quinta-feira (19), pelo jornal O Globo .
O governo do estado informou que não sabia que o terreno era um campo de instrução com detonação de artefatos e que vai aguardar decisão do governo federal e do Comitê R 2016 para iniciar as obras.
O Ministério do Esporte informou que vai aguardar o fim das investigações e que vai tomar todas as medidas necessárias para garantir a segurança no local do futuro autódromo.
Acidente O lugar serviu como uma área de instrução do exército da década de 1980 até o mês passado, quando um militar morreu e 10 ficaram feridos na explosão de um artefato.
Toda a região está interditada por tempo indeterminado, já que uma perícia e uma varredura à procura de explosivos estão em andamento.
“Nós podemos não achar nada, aquele instrumento ser um fato isolado, ou como nós dizemos, uma fatalidade. Então somente os procedimentos e os trabalhos realizados naquele região poderão balizar as ações futuras dentro daquela área”, afirmou o coronel Saulo Chaves dos Santos, do Comando Militar do Leste.
Mata Atlântica A área foi cedida pelo governo federal para que o governo do estado construa o novo autódromo. A obra já vinha sendo questionada porque o terreno do Exército ocupa uma região de Mata Atlântica.
Há alguns anos, um estudo feito por pesquisadores do Jardim Botânico mostrou a existência de espécies em extinção, como o jacarandá da Bahia.
O Ministério Público recomendou a suspensão da licença ambiental prévia, que foi concedida sem um estudo de impacto ambiental. Técnicos da promotoria, auxiliados por pesquisadores, vão fazer uma nova vistoria no terreno.
“Eu determinei ao grupo que fizesse essa diligência no prazo de 20 dias, após a liberação da área pelo Exército brasileiro. Somada a questão que é uma área minada, hoje eu afirmo que é uma área inapropriada para, mas afirmo que a investigação ainda está em andamento”, explicou a promotora de Justiça Rosani Gomes.
Cronograma apertado 
No início do mês, o Parque Olímpico, a principal área dos jogos de 2016, começou a ser construído no autódromo de Jacarepaguá, na Zona Oeste. Mas a pista de corrida só vai ser desativada no fim do ano. A licitação do novo autódromo em Deodoro estava prevista para acontecer na mesma época. A Confederação Brasileira de Automobilismo está preocupada com um atraso neste cronograma.
“Impensável que o Rio de Janeiro fique sem um autódromo durante um período razoável. Se efetivamente houver atraso, a confederação vai tomar medidas cabíveis para evitar que seja desmanchado autódromo de Jacarepaguá, até que seja inaugurado o de Deodoro”, disse o diretor da confederação, Felippe Zeraik.  via G1 

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