- Com verbas públicas PLACAS DENUNCIANDO TORTURA

MOVIMENTO NO Rio Grande do Sul pretende colocar, com verbas municipais, placas em frente a instituições públicas, acusando-as de terem sido locais de tortura e violação de direitos humanos.  Segundo organizadores do movimento eles também pretendem: colocar placas em frente a dois quartéis do Exército ainda em funcionamento. O convênio prevê que o município bancará os custos dos memoriais, enquanto a entidade, liderada pelo ativista Jair Krischke, ficará responsável pela pesquisa histórica.

Para Krischke, o projeto batizado de "Marcas da Memória" se contrapõe à iniciativa dos militares de dar o nome de presidentes do regime a equipamentos públicos.

“A Prefeitura se compromete a colocar placas em locais reconhecidos como centros de detenção e tortura durante os Anos de Chumbo. Já o Movimento vai continuar a pesquisa para reconhecer vítimas e lugares, como é o caso do “Dopinha”, residência que fica na rua Santo Antônio, número 600, e a praça localizada na esquina da avenida Duque de Caxias com a João Pessoa, onde existiu um quartel onde dissidentes do regime eram torturados. A sinalização é uma forma de relembrar e evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer, segundo o coordenador do MJDH, Jair Krischke.

Apesar do teor do projeto e da indefinição do montante de recursos reservado para o "Marcas da Memória", o prefeito José Fortunati projeta que o plano não deva ser alvo de críticas.

No Cais Mauá, a ideia é de que pelo menos 80 presos políticos sejam lembrados, também em placas, instaladas no chão. Já foi encaminhado um documento para que a empresa responsável pela revitalização da área faça alusão às vítimas torturadas na Ilha do Presídio. Projetos semelhantes já foram implementados em capitais como Buenos Aires e Montevidéu, onde governos autoritários também reprimiam da mesma forma.”

Informações de: Jornal floripa e Radio Guaíba.

Fonte: http://sociedademilitar.com